1994

Em cumprimento da alínea a) do ponto 1. do Artigo 4º dos Estatutos. (cuidar do seu património material)

Foi elaborado um plano de restauros do Palácio Fronteira, com indicação de prioridades e um projecto de faseamento. Foram também empreendidas iniciativas, até agora infrutíferas, com vista à obtenção de apoios externos para a execução do mesmo.

Ao longo do ano prosseguiram as obras de conservação e restauro da estrutura arquitectónica e dos revestimentos azulejares do Palácio Fronteira.

Quanto a estes últimos, procedeu-se à remoção, limpeza, consolidação e tratamento contra fungos, algas, líquenes e outros microorganismos do painel “Fevereiro” e à limpeza, fixação de vidrados e aplicação de fungicida ‘in situ’ do painel “Março”, e ao respectivo assentamento dos azulejos soltos, tendo-se procedido do mesmo modo em relação aos do ‘nartex’ da Capela e também, ainda que pontualmente na Galeria das Artes; procedeu-se também à remoção, limpeza, tratamento e reassentamento do dos azulejos do interior da Torrinha Norte, e também da respectiva fachada Nascente, tornada necessária pelas obras de consolidação das paredes dessa Torrinha. Procedeu-se ainda à limpeza dos azulejos do exterior da cúpula da Casa da Água e à aplicação de fungicida nestes e nos do interior da mesma.  Houve ainda intervenções pontuais de recolocação de azulejos no interior.

Quanto à estrutura arquitectónica, prosseguiu a consolidação das paredes da mencionada Torrinha, tendo sido repintado o seu interior, no r/c e no andar nobre, bem como, limpas e consolidadas as pinturas murais.

Foi iniciada uma revisão das coberturas em pior estado, com o objectivo de suster o processo de degradação do Palácio Fronteira até que haja verba para fazer uma intervenção mais profunda, tendo-se concluído a parte correspondente, grosso modo, à secção 8B da planta de coberturas do plano de restauros. Foram feitas obras de conservação e renovação no palácio e dependências anexas.

Encontra-se ainda em restauro, na Escola de Recuperação do Património de Sintra, a estátua central nascente do lado sul do Jardim.

 

Em cumprimento da alínea b) do ponto 1. do Artigo 4º dos Estatutos. (Cultivar o seu património cultural)

Património Referido na alínea a) do ponto 3 do Artigo 4º dos Estatutos. (Património cultural corporizado no seu património material e o relativo à família que o construiu e preservou, a cuja história está indissoluvelmente ligado)

Como sempre, foram facultados:

– acesso gratuito aos Jardins, Mata e Palácio para visitas de estudo, quer individuais quer de grupos, que seria fastidioso enumerar.

– autorização gratuita para fotografar os Jardins e Palácio para certos fins.

Não chegou ao nosso conhecimento a publicação de qualquer artigo monográfico sobre o Palácio Fronteira, mas foram feitas numerosas referências em jornais e revistas, de que se destacam: artigo sobre as Mesas-redondas Lisboa – Passado, Presente e Futuro (nº 1148 do Expresso Revista), artigo sobre a protecção do Palácio Fronteira (nº 324 do Independente – Vida 3) e referência às actividades da Fundação num artigo sobre Lisboa 94 (revista Knack de 18 de Janeiro); assinalem-se ainda as intervenções televisivas de Fernando Mascarenhas abaixo discriminadas: Forum Estudantil (TVI), Praça Pública (SIC), Quem Fala Assim (RTP2) e Telejornal de 5 de Outubro (TVI). Note-se também a emissão Filatélica comemorativa dos 350 Anos da Batalha do Montijo que reproduz um painel da Sala das Batalhas e referências de destaque nos seguintes livros: Anne de Stoop “L’Art de Vivre au Portugal” e “A Arte de Viver em Portugal”, Luís Fernandes Pinto, “Azulejo e Arquitectura”, entre outras. Assinale-se finalmente o “Sermão ao Meu Sucessor” de Fernando Mascarenhas.

Dada a política de contenção de despesas não foi consagrada qualquer verba para a aquisição de livros e manuscritos no orçamento para 94. Assinale-se, porém, que não tomámos conhecimento da existência de qualquer lote de manuscritos de interesse para a casa.

        Relevantes para este ponto são também: “Variações sobre um Tema nos Estuques Decorativos do Palácio Fronteira”, comunicação de Marieta Dá Mesquita e Fernando Mascarenhas apresentada no Encontro “Dos Alvores do Barroco à Agonia do Rococó” e os três poemas inéditos apresentados pelo autor, Ivo Barroso, num recital no Palácio Fronteira. Relevantes para este ponto são, ainda, no âmbito do Protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sor, as conferências de Rafael Calado sobre “Os Azulejos do Palácio Fronteira” e de Marieta Dá Mesquita sobre “Percursos do Ver e do Viver na Habitação Nobre – O Palácio Fronteira (1665-1720)”, bem como a exposição “Conservação de espécimes azulejares – o painel de ‘Janeiro’ do Palácio Fronteira”. Note-se, finalmente, a vinda, ao abrigo do Projecto Camões, de Lilian Pestre de Almeida, historiadora da Arte especialista no Barroco, que já entregou um estudo prévio sobre a leitura iconográfica e iconológica do Jardim formal do Palácio.

 

Património Referido na alínea b) do ponto 3 do Artigo 4º dos Estatutos. (Património cultural português e de influência portuguesa, o europeu e o da humanidade em geral)

A actividade da Fundação abriu com o Ciclo “O Sermão Pregado”, dividido em três partes, cada uma das quais composta por dois sermões: Sermões do Passado, em que foram lidos o Sermão do Mandato do Padre António Vieira, por Eunice Muñoz com colaboração de Margarida Vieira Mendes, e o Sermão do Ananás de Frei António do Rosário, por Ana Hatherly; Sermões no Presente, em que foram oradores o Padre António Vaz Pinto com o Sermão “Quaresma e Libertação” e o Padre Vítor Feytor Pinto com o Sermão “Pela Justiça, para a Paz”; Sermões ao Futuro, em que foi apresentado o “Sermão ao meu Sucessor” de Fernando Mascarenhas e o “Sermão à Juventude” de Mário Soares.

Prosseguiram as actividades com o Encontro sobre “O Ornamento no Barroco e no Rococó”, em 19 e 20 de Março, sob orientação de Ana Hatherly, Horta Correia, Vitor Serrão e Gerard Doderer. Foram apresentadas comunicações por Teresa L. M. Vale, Fernando Jorge A. Grilo, Maria Filomena de Brito e Maria Teresa Morna, Lilian Pestre de Almeida, Maria Margarida Calado, Luís de Moura Sobral, Julio Parra Martinez, Cremilde Rosado Fernandes, Gerard Döderer, Francisco Keil do Amaral, Angela Barreto Xavier e Pedro Cardim, Álvaro L. A. Pina, Ana Paula Fernandes, José Carlos Alfaro, José Manuel Fernandes e Walter Rossa Ferreira da Silva.

Em 22 e 23 de Abril teve lugar o Encontro sobre “O Barroco e o Rococó nas Zonas de Influência Portuguesa” que teve orientação de Ana Hatherly, Maria Aparecida Ribeiro, Maria Augusta Lima Cruz e Paulo Varela Gomes e em que foram apresentadas comunicações pelos seguintes participantes: João Adolfo Hansen, Lúcia Helena Costigan, Maria José Goulão, José Meco, Paulo Varela Gomes, David Martin Kowal, Horácio Araújo, Rodrigo A. Rodrigues Dias, Gerard Döderer, José Manuel Tedim, Lilian Pestre de Almeida, Luís de Moura Sobral, José Cabral, Paulo Farinha Marques e Teresa Portela Marques, Manuel Joaquim M. da Rocha, José Augusto Mourão, Isabel Castro Henriques e Francisco Manuel A. Soares.

De Abril a Junho decorreu o ciclo “O Conto Contado II – Histórias de Lisboa, Vividas e Inventadas”, participando em cada uma das sessões um “contador convidante” e dois “contadores convidados” por este, que foram, respectivamente: 1. Maria Velho da Costa, António Lobo Antunes e José Cardoso Pires; 2. António Valdemar, Filipe de Sousa e Vasco de Castro; 3. Lagoa Henriques, Isabel da Nóbrega e João Belchior; 4. António Vitorino de Almeida, Padre António Vaz Pinto e José Carlos Gonzalez; 5. Fernando Lopes, Dinis Machado e Baptista Bastos; 6. Ana Hatherly, Pedro Tamen e António Alçada Baptista.

De 20 a 23 de Junho decorreu o Encontro “Dos Alvores do Barroco à Agonia do Rococó” que teve orientação de Ana Hatherly, Jaime Reis, José Esteves Pereira, Manuel Carlos de Brito e Margarida Vieira Mendes e em que foram apresentadas comunicações pelos seguintes participantes: José Manuel Fernandes, Maria Margarida Calado, Horácio Bonifácio, Gabriel Palma Dias, Ana Goy, Cristina Horta e Jorge Mangorrinha, Marieta Dá Mesquita e Fernando Mascarenhas, José Meco, José Ares Montes, Christopher Lund, Maria Alzira Seixo, António M. A. Moniz, Adma Fadul Muhana, Laurinda Faria Abreu, João Castelo Branco Pereira, Hilda M. Frias Rodrigues, António José de Almeida, Maria Alexandra Gago Câmara, José Alberto Machado, Magno Moraes de Mello, Cristiane Maria R. Nascimento, Alberto Antunes de Abreu, Margarida Vieira Mendes, António Alcir B. Pécora, Leodegário de Azevedo Filho, Maria Teresa S. Almeida, Maria dos Prazeres Gomes, E.M. de Melo e Castro, M. Filipe M. Canaveira, Jacinta Maria Simões e Maria Elvira Marques, Maria Teresa Amado, Teresa Vale, Carlos Couto S. Costa, Pedro Teixeira da Mota, Piedad Boloñes Danoso e Mercedes de los Reyes Peña, Jorge Listopad, Ana Hatherly, José Albertino dos Reis, Manuel Carlos de Brito, Rui Vieira Nery e Manuel Pedro Correia, Luisa Cymbron, Daniel Tércio, Nuno Gonçalo Monteiro, Maria Paula Marçal Lourenço, Madalena Braz Teixeira, José Luís Cardoso, A. M. Nunes dos Santos e Maria Fátima Nunes e Ana Maria Cardoso de Matos.

Também em Outubro decorreu um Ciclo de oito Mesas-Redondas com o título genérico “Lisboa – Passado, Presente e Futuro, moderadas por Fernando Mascarenhas, organizado da seguinte forma e com os participantes indicados: I – Lisboa – Capital Europeia/Capital Atlântica com António Fonseca Ferreira, José Augusto Seabra e Marcelo Rebelo de Sousa; II – Lisboa e a Vida dos seus Salões com José Almada Negreiros, José Blanc de Portugal, Maria de Jesus Barroso Soares e Teresa Sousa de Almeida; III – Lisboa e a Vida dos seus Espaços Nocturnos com Carlos Quevedo, Maria Alexandre Lousada, António Firmino da Costa e Diniz Machado; IV – Lisboa e a Vida dos seus Espaços Abertos com Gonçalo Ribeiro Teles, Rafael Calado, Raquel Henriques da Silva e Teresa Barata Salgueiro; V – Lisboa, a Luz e os Reflexos com Ana Hatherly, Lagoa Henriques, Nuno Júdice e Paulo Rocha; VI Lisboa – Nostalgia do Passado ou do Futuro? com Duarte Cabral de Melo, José Gil, Manuel Vilaverde Cabral e Mário Baptista Coelho; VII – Lisboa e o seu Património Arquitectónico com António Lamas, Assunção Júdice, Francisco Hipólito Raposo, José Manuel Fernandes e Walter Rossa; VIII – Lisboa – Projectos para a Cidade no Século XXI com António Mega Ferreira, Francisco Silva Dias, Jorge Sampaio e Pedro George. Esta actividade foi subsidiada pela Sociedade Lisboa 94 e pela Fundação Oriente.

Dia 15 de Novembro a Fundação organizou uma “Homenagem a Frederico George”, em cuja orientação participaram Maria Margarida George, Teresa Cotinelli Telmo, Mafalda Osório Mascarenhas, Regina Chulam, Daciano Costa, Fernando Mascarenhas e Pedro George. Foi formada uma Comissão de Honra presidida pelo Senhor Presidente da República. No Painel “Frederico George, o Restauro Arquitectónico e o Palácio Fronteira”, moderado por Pedro George, participaram Fernando Mascarenhas, Jorge Bastos, Marieta Dá Mesquita, Miguel Tavares, Senhor António e Sérgio Infante; na secção dos “Testemunhos participaram Carlos Tamm, Manuel Couceiro, Fernando Seixas, Formosinho Sanchez, Guilherme Conceição Silva, João Ruella Ramos, Maria João George, Miguel Mira e Regina Chulam; na Mesa-redonda “Os Discípulos de Frederico George”, moderada por José Cutileiro, intervieram Daciano Costa, Fernando Conduto, Jorge Vieira, Manuel Salgado e Rolando Sá Nogueira. Incluído na Homenagem houve um recital com Dana Anca (violino) e José Manuel Nunes (piano) que interpretaram Chopin, Debussy, Prokofiev e Beethoven.

No dia 16 de Novembro houve um recital com Dana Anca (violino) e José Manuel Nunes (piano) que interpretaram Beethoven, Debussy e Cesar Franck.

 

Em cumprimento da alínea c) do ponto 1. do Artigo 4º dos Estatutos. (Promover a investigação, a criação artística e a formação cultural)

Dada a política de contenção de despesas não foi consagrada qualquer verba para a aquisição de livros e manuscritos no orçamento para 94, pelo que o enriquecimento da Biblioteca da Fundação ficou limitado a algumas ofertas. 

Seguidamente referem-se dois projectos autónomos que são também relevantes para a alínea b) do ponto 1., tal como é entendida em qualquer das alíneas do ponto 3 dos Estatutos.

 

Protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sôr

No âmbito do protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sôr tiveram lugar este ano as seguintes actividades que decorreram na Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian desta cidade: 

Em 28 de Fevereiro, conferência de Ana Paula Guimarães, intitulada “De Cor, de Corpo e Salteado – Introdução ao Cancioneiro Português”.

Em 11 de Março, conferência de Rafael Calado sobre “Os Azulejos do Palácio Fronteira”.

Em 21 de Março, conferência de Marieta Dá Mesquita sobre “Percursos do Ver e do Viver na Habitação Nobre – O Palácio Fronteira (1665-1720)”, e inauguração da exposição “Conservação de Espécimes Azulejares – o Painel de ‘Janeiro’ do Palácio Fronteira”.

Em 9 de Maio, conferência de Ana Paula Guimarães intitulada “O Cancioneiro no Alto Alentejo” e inauguração da exposição “Objectos do nosso Quotidiano”.

Em 17 de Junho, inaguração da exposição colectiva de João Cutileiro (tinta da china s/ papel) e Margarida Lagarto (técnica mista s/ papel). 

Em 4 de Novembro, inauguração da exposição de pintura de Vera Pyrrait.

 

Projecto Camões

Uma das mais importantes iniciativas da Fundação em 1994 foi a criação do Projecto Camões, que se tornou possível graças ao subsídio concedido pelo Instituto Camões. Este Projecto consiste em trazer a Portugal, entre Julho de 1994 e Junho de 1995, intelectuais Brasileiros “tendo como fim último o reforço da presença da cultura portuguesa no Brasil, bem como a intensificação, aprofundamento e alargamento das relações entre a cultura portuguesa e brasileira.” 

O apoio do Instituto Camões permitiu dedicar o nº 5 do Sítio do Barcal a este Projecto em vez do aluguer inicialmente previsto. Assim, foi possível, sem prejuízo de ordem financeira, alargar, de certo modo, ao Brasil o âmbito de acção da Fundação, bem como, realizar actividades fora da sede da Fundação, em colaboração com outras instituições, e enriquecer a nossa própria programação cultural.

No âmbito deste Projecto foram desenvolvidas as actividades abaixo discriminadas.

Em 19, 20 e 21 de Julho, Curso de Ivan Junqueira, na Biblioteca Nacional, sobre “Intertextualismo e Método Mítico em ‘A Rainha Arcaica'”.

Em 20 de Julho, recital de Ivan Junqueira na Casa Fernando Pessoa, onde o poeta fez uma leitura de alguns poemas a incluir no livro “Sagração dos Ossos”, ainda inédito.

Em 26 de Julho, recital de Fiama Hasse Pais Brandão e Ivan Junqueira no Palácio Fronteira, onde os poetas fizeram uma leitura de alguns poemas, tendo participado também Fernando Mascarenhas que leu integralmente “A Rainha Arcaica” do poeta Brasileiro.

Em 29 de Setembro, Conferência de Ivo Barroso na Biblioteca Nacional intitulada “O Peixe e a Culpa – Depoimento Muito Pessoal sobre a Génese e a Realização de um Poema Inspirado em “Sobolos Rios” de Camões.

Também em 29 de Setembro, recital de Ivo Barroso, no Palácio Fronteira, em colaboração com Luís de Lima e Fernando Mascarenhas.

Entre 31 de Outubro e 24 de Novembro decorreu um “Workshop” de Escrita Criativa, no Palácio Fronteira, dirigido por Júlio César Monteiro Martins.

Em 14 de Dezembro, recital do poeta português Gastão Cruz e do poeta brasileiro Thomaz Albornoz, no Palácio Fronteira.

No âmbito deste projecto vieram a Lisboa: os artistas plásticos Valéria Costa Pinto e Rossana Guimarães, o crítico de artes plásticas Paulo Sérgio Duarte, o actor Luís de Lima, o escritor Júlio César Monteiro Martins, a historiadora Maria de Fátima Silva Gouveia, os investigadores Afonso Carlos Marques dos Santos e Clóvis Bucich e os poetas Ivan Junqueira, Ivo Barroso e Thomaz Albornoz.

 

Outras Actividades em Colaboração 

Em 24 de Abril foi apresentada no Palácio Fronteira, em ante-estreia, a peça “Du Néant Qui Le Croit” para fagote e electrónica, de Miguel Azguime, encomenda desta Fundação.

Assinale-se também o “Workshop” de Escrita Criativa dirigido por Júlio César Monteiro Martins, no âmbito do Projecto Camões.

Foi cedido um espaço no rés-do-chão para as aulas de Expressão Plástica da Universidade de Lisboa para a Terceira Idade, leccionadas por Mafalda Osório Mascarenhas.

Em 5 de Maio, Ruth Fainlight e Elaine Feinstein deram um recital de poesia, em colaboração com a Fundação da Casa de Mateus e com o patrocínio do British Council.

Foi cedida a Sala das Batalhas, em 23, 24, 25 e 26 de Março, à Associação “Amigos de Lisboa” para a realização de um Simpósio sobre “Lisboa em Discussão” que versou os seguintes temas: História e Historiografia, Arqueologia Urbana, Património Arquitectónico, Artístico, Etnográfico e Ambiental, e Reabilitação Urbanística.

Foi cedida a Sala das Batalhas para o lançamento do CD “Música de Salão no Tempo de D. Maria I” pelos Segreis de Lisboa.

Foi cedida a Sala das Batalhas, em 21 de Novembro para uma conferência de Rui Galopim de Carvalho integrada no III Simpósio Internacional da Jóia, promovido pelo Museu Nacional do Traje.

No âmbito do Protocolo com a Orquestra Metropolitana de Lisboa houve 21 concertos, 3 dos quais foram patrocinados em exclusivo pela Fundação (em … de Março, no Plenário dos Conselhos, …… interpretaram …..; em 23 de Junho, no Encontro “Dos Alvores do Barroco à Agonia do Rococó”, ……. interpretaram ….; em 28 de Outubro, no Jantar do Prémio Stendahl, Peter Flanagan (violoncelo) e Savka Konjikusic (piano) interpretaram Brahms e Popper).

Os restantes 18 tiveram patrocinadores institucionais diversos. Em 6 de Janeiro, Luc Orsini (oboé) e Eurico Rosado (piano) interpretaram Telemann, Schumann, Poulenc, Dorati e Saint-Saëns. Em 7 de Janeiro Valentin Petrov (viola) e Lucjan Luc (piano) interpretaram Schubert e Honegger. Em 3 de Fevereiro Mitchell Sundet (trompa) e Savka Konjikusic (piano) interpretaram Vinter, Blanque, Saint-Saëns e Wilder. Em 4 de Fevereiro Katarzyna Luc (violino) e Lucien Luc (piano) interpretaram Bach, Mozart e Luís de Freitas Branco. Em 3 de Março ………… Em 4 de Março Ruth Montgomery (viola) e Savka Konjikusic (piano) interpretaram Berkeley, Stravinsky, Schumann e Enescu. Em 14 de Abril Karl Tomlin (viola) e Savka Konjikusic (piano) interpretaram Bruch, Carneyro, Persichetti e Bloch. Em 15 de Abril Kevin Vigneau (oboé), Mitchell Sundet (trompa) e Eurico Rosado (piano) interpretaram Schubert, Herzogenberg e Reinecke. Em 12 de Maio Paul Wakabayashi (viola) e Lucien Luc (piano) interpretaram Bloch, Milhaud e Hummel. Em 13 de Maio Lígia Soares Silva (violino), Eurico Rosado (piano) e Joana Quinhones-Levy interpretaram Händel, Elgar, Brahms, Kreisler, Debussy, Freitas Branco e Croner de Vasconcelos. Em 6 de Junho Mitchell Sundet (trompa) e Savka Konjikusic interpretaram Glazounov, Lefèbvre, Wilder, Arnold e Hindemith. Em 7 de Junho Benton Wedge (viola) e Lucjan Luc interpretaram Enescu, Kreisler, Schumann e Hindemith. Em 27 de Setembro Ethan Alan Busteed (violino) e Savka Konjikusic (piano) interpretaram Kreisler, Beethoven e Prokofiev. Em 28 de Setembro Lígia Soares Silva (violino) e Eurico Rosado (piano) interpretaram Beethoven e Claudio Carneyro. Em 27 de Outubro Eugen Prochác (violoncelo) e Lucjan Luc (piano) interpretaram Vivaldi, Schumann, Dvorák, Sarasate e Cincadze. Em 28 de Outubro Peter Flanagan (violoncelo) e Savka Konjikusic (piano) interpretaram Bach, Fauré, Lopes Graça e Popper. Em 22 de Novembro Irene Cheng (violino) e Lucjan Luc, (piano) interpretaram Tartini, Gluck, R. Strauss e Kreisler. Em 23 de Novembro Anthony Blea (violino) e Anna Tomasik (piano) interpretaram Beethoven, Sibelius e Kreisler.

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