Linhas Estratégicas de Actuação
1.1. Em cumprimento da missão estatutária da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, durante o ano de 2019 começou a ser executado o Plano de Actividades Culturais proposto pelo Gabinete Cultural ao Conselho Consultivo Cultural, que depois de obter parecer positivo, foi aprovado pelo Conselho Directivo da Fundação.
O Gabinete Cultural (nome pelo qual internamente é designada a estrutura que se ocupa da planificação e execução das actividades culturais da FCFA) orientou a sua actuação pelas linhas gerais estabelecidas pelo Presidente do Conselho Directivo e actual Vogal Cultural, Dom José Mascarenhas, a saber, o reforço da profissionalização e da institucionalização da concepção e coordenação das actividades culturais a que a missão da FCFA obriga, procurando ajustar continuamente a oferta cultural às realidades e condicionalismos que vão surgindo.
1.2. A planificação e implementação das actividades culturais da Fundação tem tido muito presente o enquadramento legal que rege as Fundações, o qual define de forma clara o papel social que se espera das mesmas. Com efeito, de acordo com o nº 1 do artigo 185º da Lei nº 24/2012 de 9 de Julho, revista pela Lei 150/2015 de 10 de Setembro “As fundações visam a prossecução de fins de interesse social, podendo ser instituídas por ato entre vivos ou por testamento.”
No cumprimento da missão da Fundação, o trabalho desenvolvido pelo Gabinete Cultural obedece a uma preocupação formativa, de sensibilização do público para a importância do Património enquanto forma de reconhecimento identitário e espaço de aprendizagem comum de valores transversais para a construção da cidadania.
Neste sentido a programação de cultural da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna procurou ter uma dimensão pedagógica e formativa em sentido amplo. O desenho das actividades a oferecer apostou na diversificação de formatos, numa lógica de informar distraindo, que tem em vista a formação e a atracção para a causa do Património de públicos de diferentes idades e de diferentes níveis de instrução.
1.3. Durante o ano de 2019 a actuação do Gabinete Cultural orientou-se pelas seguintes linhas de acção:
– Actuação em rede e em parceria com agentes e instituições dedicadas à promoção de valores comuns;
– Apoio a agentes e criadores envolvidos na dinamização de atividades culturais relacionadas com o conhecimento e a defesa do Património cultural nas suas várias vertentes;
– Apoio à formação de jovens interessados na causa do Património e criação de programas de formação em ambiente real;
– Envolvimento da comunidade local nas atividades culturais;
– Formação de públicos;
– Atracção de públicos diversificados em termos de idade, necessidades e backgrounds;
– Alargamento e diversificação de roteiros temáticos relacionados com o património material e imaterial da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna;
– Acolhimento de grupos de investigadores e apoio à difusão de resultados de projectos de investigação científica sobre temas relacionados com o património material e imaterial das Casas de Fronteira e Alorna.
Actividades Culturais
Concertos (1.050 espectadores)
Janeiro
No dia 12 de Janeiro, realizou-se no Palácio Fronteira o Concerto do coro Aquae Cantate sob a direcção de Marta Queirós acompanhando ao piano por Lucena e Vale com Tomás Moita na percussão e os solistas Marta Queirós, João Aleixo, Sara Afonso, João Barros e Rui Borba, que interpretaram canções tradicionais de Natal.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna deu apoio à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna na realização deste concerto.
No dia 28 de Janeiro, realizou-se no Palácio Fronteira o Concerto dos Laureados do IV Concurso Nacional de Cordas “Vasco Barbosa” 2018, com direcção musical de Ana Beatriz Manzanilla. Apresentou-se o Quarteto de Cordas QuarTét formado por Teresa Jesus Pinheiro, Marcelo Caldeira, Francisco Caldeira e Carlos Soares que tocaram obras de F. Mendelssohn, H. Villa-Lobos e Antonín Dvořák.
Este concerto teve o apoio à divulgação da Antena 2, do Prémio Nacional de Cordas “Vasco Barbosa”, Camerata Atlântica, Instituto Politécnico de Lisboa, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e Associação de Turismo de Lisboa.
Fevereiro
No dia 25 de Fevereiro, realizou-se no Palácio Fronteira um Concerto de violino e piano por Ana Beatriz Manzanilla e Morta Grigaliūnaitė que interpretaram Obras de Eldward Elgar, Piotr Ilitch Tchaikovsky, Johannes Brahms e Henryk Wieniawski.
O concerto teve apoios à divulgação de Antena 2, Camerata Atlântica, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa, British Council, Câmara de Comércio Luso-Sueca, Embaixada da Áustria em Lisboa, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça em Portugal, Goethe Institut, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e Associação Turismo de Lisboa.
Março
No dia 18 de Março, realizou-se no Palácio Fronteira o concerto de piano “Homenagem a Clara Schumann” por Margarida Prates, que tocou obras de Clara Schumann, Johannes Brahms, Felix Mendelssohn e Claude Debussy.
Este concerto teve apoios à divulgação de Antena 2, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa, Câmara de Comércio Luso-Sueca, Embaixada da Áustria em Lisboa, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça em Portugal, Goethe Institut, Institut Français du Portugal, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e Associação Turismo de Lisboa.
No dia 22 de Março, realizou-se no Palácio Fronteira uma sessão da Tertúlia do Fado e da Inquietação composta por recital de Poesia, interpretação de Fado e de Canção Clássica Portuguesa.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna apoiou à realização do evento que resultou de uma parceria entre a Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna da Tertúlia do Fado e da Inquietação e da Opera Wave.
Abril
No dia 8 de Abril, teve lugar no Palácio Fronteira um concerto “A Voz e o Gesto” do projecto “Mãos que Cantam”, dirigido pelo maestro Sérgio Peixoto. Foram interpretadas obras de Amália Rodrigues, Sara Tavares, Vitorino, Pedro Abrunhosa, Lorenc, John Lennon, G. Gershwin e Manuel Rebelo.
O concerto teve apoios à divulgação de Antena 2, Associação Portuguesa de Surdos, Federação Portuguesa das Associações de Surdos, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa, Realizasom, Accessible Portugal – Tur4All, Cultura Acessível, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e da Associação Turismo de Lisboa.
Maio
No dia 5 de Maio, realizou-se no Palácio Fronteira a Sessão Final do V Concurso Nacional Cordas “Vasco Barbosa” com direcção musical de Ana Beatriz Manzanilla, organizado pela Camerata Atlântica, com o apoio da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.
Nos dias 6 e 7 de Maio, realizou-se no Palácio Fronteira o II Festival de Música Fernando Mascarenhas, com direcção musical de Ana Beatriz Manzanilla, de acordo com o seguinte programa:
– no dia 6 de Maio concerto de piano solo por João Bettencourt da Câmara, que interpretou obras de Ludwig van Beethoven, Francisco de Lacerda, Johann Sebastian Bach e Ferruccio Busoni; Mini-Recital de Poesia “A Música das Palavras”, leitura de poemas da 4ª Marquesa de Alorna, Dona Leonor de Almeida Portugal (1750-1839) por Vanda Anastácio; concerto de Canto, Piano e Percurssão pelo trio PortuGoesas, Verónica Milagres (soprano), Carolina Figueiredo (meio-soprano) e Carlos Garcia (piano), que interpretaram obras tradicionais de Damão, Goa e Portugal; concerto pelo Quinteto de Metais 5 Brass Group (Dora Capela e Bruno Santos (trompetes), Marcelo Pereira (trompa), Hugo Pedrosa (trombone) e Rúben Valério (tuba)) da Escola Superior de Música de Lisboa, com direcção do Maestro Hugo Assunção, que interpretaram obras de Enrique Crespo, Sam Donaldson / Gus Kahn, Fats Waller e Lew Pollak.
– no dia 7 de Maio concerto de violino por Matilde Loureiro, que interpretou obras de Johann Sebastian Bach, G. Kurtág e M. Ravel, acompanhada ao piano por Jun Bouterey-Ishido; palestra “As Virtudes da Música” pelo Maestro Jorge Matta; concerto de Canto e Guitarra por Maria João Sousa (soprano) e António Ferreirinho (guitarra), que interpretaram Obras de Juan M. Nieto, Fernando Lopes-Graça, Miguel Llobet e Federico Lorca; concerto de música de J. S. Bach, G. P. Telemann e A. Vivaldi pela Camerata Atlântica (10 músicos em concerto – violinos: Ana Beatriz Manzanilla, Maria José Lagina e João Andrade; violoncelos: Beatriz Saglimbeni Manzanilla, Nuno Abreu e Jeremy Lake; viola: Bárbara Pires e Francisca Fins Zlotnikovk; contrabaixo: Marine Triolet; cravo: Andrea Balasz), com direcção artística de Ana Beatriz Manzanilla.
Este festival contou com os apoios à divulgação de Antena 2, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa, Camerata Atlântica, Ars Luminae, Câmara de Comércio Luso-Sueca, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça em Portugal, Goethe Institut, Institut Français du Portugal, Instituto Italiano de cultura de Lisboa, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e Associação Turismo de Lisboa.
Julho
No dia 3 Julho, realizou-se no Jardim formal do Palácio Fronteira um concerto da Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música do Instituto Politécnico de Lisboa, que interpretou obras de compositores lusófonos. Este concerto integrou o Encontro AULP – Encontro das Universidades de Língua Portuguesa.
O concerto foi uma iniciativa do Instituto Politécnico de Lisboa realizada ao abrigo do protocolo de cooperação vigente e com o apoio da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.
No dia 24 Julho, realizou-se no Palácio Fronteira o Concerto de piano solidário “A Música pelos Direitos Humanos” pelo pianista João Xavier, que interpretou obras de Franz Liszt, Frédéric Chopin e Robert Schumann.
O concerto teve organização da ONG Associação de Defesa dos Direitos Humanos (ADDHU) com o apoio da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e da Antena 2.
Agosto
No dia 20 de Agosto, realizou-se no Palácio Fronteira um Concerto pelo coro inglês Sine Nomine (Oxford) (30 músicos em concerto), sob a direcção de Susan Hollingworth, que interpretou obras de Stanford, Duruflé, Bullard, Holst, Burton, Milliken, Hogan, Woods, Whitacre, Ward Swingle, Rathbone, Yupanqui, Solé, Erb, Cowley e Eilers.
Foi realizada uma visita guiada em inglês ao Palácio Fronteira, por Soraia Ferreira, aos membros do Coro Sine Nomine.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna apoiou a organização do concerto promovido pela Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e teve apoios à divulgação da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, Antena 2, British Council, Câmara de Comércio Luso Sueca e Institut Français du Portugal.
Outubro
No dia 10 de Outubro, realizou-se no Palácio Fronteira a II sessão da Tertúlia do Fado e da Inquietação composta por recital de Poesia, interpretação de Fado e de Canção Clássica Portuguesa.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna apoiou à realização do evento que resultou de uma parceria entre a Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna da Tertúlia do Fado e da Inquietação e da Opera Wave.
No dia 30 de Outubro, realizou-se no Palácio Fronteira um concerto de canto e piano “A Música no Feminino – Concerto de Homenagem a Alcipe no 269º Aniversário do seu Nascimento”, pela mezzo-soprano Paula Morna Dória e pela pianista Ana Vasques de Carvalho, que interpretaram obras de Armando José Fernandes, Duparc, Falla, Monteverdi e Robert Schumann.
Este concerto teve apoios à divulgação de Antena 2, Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa, Câmara de Comércio Luso Sueca, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça em Portugal, Goethe Institut, Institut Français du Portugal e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Novembro
No dia 23 de Novembro, celebrando 26 anos sobre a assinatura do protocolo de colaboração entre a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e a Câmara Municipal de Ponte de Sor realizou-se com o patrocínio da Fundação no auditório do Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor um concerto pela Camerata Atlântica, dirigida por Ana Beatriz Manzanilla dedicado às “Jóias do Barroco” com obras de Bach, Tellemann e Vivaldi.
Este concerto teve o apoio à divulgação da Antena 2 e Camerata Atlântica.
Grupos de Leitura (346 participantes)
Janeiro
As sessões da comunidade de leitores iniciaram-se no dia 9 de Janeiro com o Mini-Ciclo Grupo de Leitura O Livro dentro do Filme. Quando a Escrita e a Leitura se Cruzam com o Cinema… III. Actividade gratuita de entrada livre, com a visualização comentada do filme A Livraria, realizado por Isabel Coixet (2018) e inspirado no romance homónimo de Penelope Fitzgerald. Actores principais: Emily Mortimer, Bill Nighy, Patricia Clarkson. A sessão teve apresentação e moderação de Vanda Anastácio.
Este evento teve apoios à divulgação de Antena 2, British Council, Embaixada da Suíça, Embaixada da Espanha em Portugal, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
No dia 22 de Janeiro, teve lugar a primeira sessão do grupo de leitura Homenagem a Nuno Bragança nos 90 Anos do seu Nascimento dedicada à obra de Nuno Bragança, A Noite e o Riso com apresentação de Paula Morão e moderação de Vanda Anastácio.
Esta sessão teve apoios à divulgação de Antena 2, Grupo Leya, Edições Dom Quixote, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Fevereiro
No dia 13 de Fevereiro, teve lugar a segunda sessão do grupo de leitura Homenagem a Nuno Bragança nos 90 Anos do seu Nascimento dedicada à obra de Nuno Bragança, Directa, com apresentação e moderação de Vanda Anastácio.
Esta sessão teve apoios à divulgação de Antena 2, Grupo Leya, Edições Dom Quixote, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Março
No dia 13 de Março, teve lugar a terceira sessão do grupo de leitura Homenagem a Nuno Bragança nos 90 Anos do seu Nascimento dedicada à obra de Nuno Bragança, Square Tolstoi, com apresentação e moderação de Vanda Anastácio
Esta sessão teve apoios à divulgação de Antena 2, Grupo Leya, Edições Dom Quixote, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Abril
No dia 2 de Abril, deu-se início ao Mini-Ciclo / Tertúlia de Filosofia dedicado a “O Conceito de ‘Banalidade do Mal’ em Hannah Arendt”, com uma sessão dedicada à visualização comentada do filme “Hannah Arendt” (2012), realizado por Margarethe von Trotta com os actores: Barbara Sukowa, Axel Millberg e Janet McTeer. A sessão teve moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Editorial Ítaca, Relógio d´Água Editores, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Goethe Institut e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
No dia 4 de Abril, teve lugar no Palácio Fronteira a segunda sessão do Mini-Ciclo / Tertúlia de Filosofia dedicado a “O Conceito de ‘Banalidade do Mal’ em Hannah Arendt” com uma sessão dedicada à visualização comentada do filme documentário “Vida Activa. O Espírito de Arendt” (2016), realização de Ada Ushpiz. Com a participação de Hannah Arendt (imagens de arquivo), Leon Botstein e Judith Butler. A sessão teve moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Editorial Ítaca, Relógio d´Água Editores, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Goethe Institut e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
No dia 10 Abril, teve lugar no Palácio Fronteira a terceira sessão do Mini-Ciclo / Tertúlia de Filosofia dedicado a “O Conceito de ‘Banalidade do Mal’ em Hannah Arendt”com a discussão da obra Eichmann em Jerusalém, de Hannah Arendt. A sessão teve moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Editorial Ítaca, Relógio d´Água Editores, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Goethe Institut e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Maio
No dia 14 de Maio, teve lugar no Palácio Fronteira a primeira sessão do Grupo de Leitura “LEITURAS DE LISBOA” dedicada à obra Comboio Nocturno para Lisboa, de Pascal Mercier, com apresentação e moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Grupo Leya, Edições Dom Quixote, Grupo Saída de Emergência, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Goethe Institut e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
No dia 21 de Maio, teve lugar no Palácio Fronteira a segunda sessão do Grupo de Leitura “LEITURAS DE LISBOA” dedicada à visualização comentada do filme Comboio Noturno para Lisboa (2013), realização de Bille August, com Jeremy Irons como actor principal, com moderação de Vanda o
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Grupo Leya, Edições Dom Quixote, Grupo Saída de Emergência, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Goethe Institut e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Junho
No dia 4 de Junho, teve lugar no Palácio Fronteira a terceira sessão do Grupo de Leitura “LEITURAS DE LISBOA” dedicada à obra “Uma Noite em Lisboa” de Erich Maria Remarque, com apresentação de Maria Manuela Delille e moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Grupo Leya, Edições Dom Quixote, Grupo Saída de Emergência, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Goethe Institut e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Setembro
No dia 18 de Setembro, teve lugar no Palácio Fronteira o Grupo de Leitura “Lembrando os 220 Anos de Almeida Garrett (1799-1854)” dedicada à peça “Um Auto de Gil Vicente”, com apresentação de Ana Isabel de Vasconcelos e moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Grupo de Teatro Maizum e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Outubro
No dia 9 de Outubro, teve lugar no Palácio Fronteira a primeira sessão do Grupo de Leitura REVISITAÇÕES DA PRESENÇA DE PORTUGUESA NA ÍNDIA, dedicada à obra O Murmúrio do Mundo de Almeida Faria, com apresentação de Santiago Isasi e moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Edições Tinta da China, Embaixada da Suíça e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Novembro
No dia 13 de Novembro, teve lugar no Palácio Fronteira a segunda sessão do Grupo de Leitura REVISITAÇÕES DA PRESENÇA DE PORTUGUESA NA ÍNDIA, dedicada à obra Lendas da Índia de Luís Filipe Castro Mendes, com a presença do autor de e moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Edições Dom Quixote-Leya, Embaixada da Suíça e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Dezembro
No dia 11 de Dezembro, teve lugar no Palácio Fronteira a terceira sessão do Grupo de Leitura REVISITAÇÕES DA PRESENÇA DE PORTUGUESA NA ÍNDIA, dedicada à obra Era una Vez em Goa de Paulo Varela Gomes, com apresentação e moderação de Vanda Anastácio.
Teve apoios à divulgação de Antena 2, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Edições Tinta da China, Embaixada da Suíça e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Teatro (14 espectadores)
No dia 29 de Outubro, teve lugar no Palácio Fronteira a Leitura Encenada da peça “Um Auto de Gil Vicente”, pelo grupo de teatro Maizum, com direcção artística de Silvina Pereira, e interpretações de Eduardo Frazão, Júlio Martín, Maria Ribeiro, Marta Kaufmann, Miguel Vasques, Paulo Lages e Tiago Almeida. Teve apoios à divulgação de Antena 2, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Grupo de Teatro Maizum e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Cursos Livres (22 participantes)
Fevereiro
Nos dias 19 e 26 de Fevereiro, teve lugar no Palácio Fronteira o Mini-Curso Livre (6 horas) intitulado “A Casa Real Portuguesa e a Monarquia Constitucional: entre continuidades e rupturas” ministrado por Pedro Urbano. Este Mini-curso livre teve apoios à divulgação da Associação da Nobreza Histórica de Portugal e Instituto da Nobreza Portuguesa.
Março
Nos dias 14, 20, 25 e 27 de Março, teve lugar no Palácio Fronteira o Curso de Escrita Criativa (nível 2) (12 horas) ministrado pela escritora Patrícia Reis.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna apoiou a Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna na realização do curso. Este curso contou ainda com os apoios à divulgação de Antena 2, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Grupo Leya, Edições Dom Quixote, e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Colóquios e Reuniões científicas (182 participantes)
No dia 8 de Maio a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna apoiou a realização e acolheu a sessão de abertura do Congresso Internacional “Maria Teresa Horta e a Literatura Contemporânea: De Espelho Inicial (1960) a Estranhezas (2018)”, com organização de Vanda Anastácio, João Carlos Calixto, Anabela Galhardo Couto, Ana Raquel Fernandes, Alexandra Alves Luís, Serafina Martins e Fabio Mario da Silva, e comissão científica de Ana Luisa Amaral, Vanda Anastácio, Anabela Galhardo Couto, Ana Raquel Fernandes, Anna Klobucka, Serafina Martins, Hilary Owen, Fabio Mario da Silva e Michelle Vasconcelos.
Nesse mesmo dia realizou-se o lançamento do livro “Eu sou a minha Poesia”, de Maria Teresa Horta, com apresentação de Maria João Reynaud, seguido de concerto de Guitarra Portuguesa por Luísa Amaro.
Este congresso teve apoio da Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Universidade Europeia – Laureate International Universities, Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, Rádio e Televisão de Portugal, Casa Fernando Pessoa, Teatro Nacional D. Maria II e Associação Mulheres Sem Fronteira.
No dia 20 de Maio, teve lugar no Palácio Fronteira o Seminario de investigación BIESES: Las autoras y sus redes de sociabilidade: categorización y tipologias que se realizou em Lisboa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e no Palácio Fronteira nos dias 20-21 de Maio de 2019. O Seminário teve o apoio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, da Universidad de Enseñanza a Distancia de Madrid, da Universidade de Salamanca, da Universidade de Saragoça e da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.
Nos dias 14 e 15 de Outubro, teve lugar no Palácio Fronteira o Congresso do Projecto Europeu PerfomArt (Promoting, Patronising and Practising the Arts in Roman Aristocratic Families (1644-1740), intitulado “De Roma a Lisboa: música nos palácios e academias entre os séculos XVII e XVIII”, com organização de Anne-Madeleine Goulet e Ana Cristina Fernandes. No dia 14 de Outubro realizou-se uma visita guiada ao palácio aos participantes do projecto. No dia 15 de Outubro realizou-se um concerto de Canto, Cravo e Flauta pelo Ludovice Ensemble, Eduarda Melo e Joana Seabra (sopranos), Fernando Miguel Jalôto (cravo) e a participação de Joana Amorim (flauta), interpretaram repertório de Câmara vocal e instrumental dos séculos XVII e XVIII. O Congresso teve o apoio do ERC – European Research Council, CNRS/École Française de Rome, Centre d´Études Supérieures de la Renaissance Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Inet-MD Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança, Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.
Em Maio de 2019 Vanda Anastácio apresentou resultados de investigação sobre a obra da Marquesa de Alorna no Seminario de investigación BIESES: Las autoras y sus redes de sociabilidade: categorización y tipologias que se realizou em Lisboa, na FL-UL e no Palácio Fronteira nos dias 20-21 de Maio de 2019, organizado pelo projecto español BIESES (Base de Datos de Escritoras Ibéricas) com o trabalho: “Redes em torno a la Marquesa de Alorna (1750-1839) en la Corte de Viena”.
Em Julho de 2019 Vanda Anastácio apresentou resultados de investigação sobre a obra da 4ª Marquesa de Alorna no 50º Congreso Anual da Association for Spanish and Portuguese Historical Studies (ASPHS) que teve lugar na Universitat Pompeu Fabra, em Barcelona nos dias 10-13 de Julho de 2019 com a comunicação conjunta com Valerie Hegstrom (BYU, Utah, EUA) ”Letters from Behind Bars: The Creation of Identity in the Correspondence of Maria do Céu (1658-1753) and Leonor de Almeida Portugal (1750-1839)”.
Em Novembro de 2019 Vanda Anastácio apresentou resultados de investigação sobre a obra da 4ª Marquesa de Alorna no XXVII Congresso da Associação Brasileira de Professores de Português (ABRAPLIP), Literatura Portuguesa – Diálogos e Travessias realizado na Universidade do Pará, em Belém do Pará, Brasil, nos dias 4 a 8 de Novembro de 2019 com a conferência plenária intitulada “Ligações transatlânticas entre intelectuais iluminados e a 4ª Marquesa de Alorna”.
Nos dias 5 e 6 de Novembro, a Fundação apoio e acolheu no Palácio Fronteira o Seminário “A Revolução Liberal Portuguesa (1820-1834): Dicionário Crítico”, organizado Rui Ramos, Nuno Gonçalo Monteiro, José Luís Cardoso e Isabel Corrêa da Silva do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa. Este Seminário contou com a participação de Miriam Halpern Pereira, Pedro Cardim, Ana Cristina Araújo, Nuno Gonçalo Monteiro, José Vicente Serrão, Luís Espinheira da Silveira, Jorge Pedreira, Miguel Metelo de Seixas, Miguel Faria, Ana Pina, José Miguel Sardica, Rui Pinto Duarte, José Damião Rodrigues, Manuel Braga da Cruz, Cristina Nogueira da Silva, Fernando Dores Costa, Miguel Cruz, José Esteves Pereira e José Luis Cardoso.
Em Novembro de 2019, Vanda Anastácio apresentou resultados de investigação sobre a obra da Marques de Alorna no Congreso Internacional BIESES. “Redes y escritoras en la esfera cultural de la primera Edad Moderna (siglos XV-XVIII)” realizado em Madrid, na Biblioteca Nacional de Madrid e na Universidad Nacional de Educación a Distancia, com a comunicação intitulada: “Entre Lisboa y Viena. Relaciones sociales y redes culturales de la Marquesa de Alorna (1750-1939)” nos dias 25-27 de Novembro de 2019.
Publicações
Com o patrocínio da Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna deu-se início à publicação da colecção “Guias do Palácio Fronteira” com as publicações:
Luís Correia de Sousa e Luzia Aurora Rocha, Imagens de Música. Itinerário iconográfico-musical, Lisboa, CESEM-Althum, 2019 (ISBN: 978-989-54310-0-7)
Luís Correia de Sousa e Luzia Aurora Rocha, Images musicales. Itinéraire iconographique et musical, Lisboa, CESEM-Althum, 2019 (ISBN: 978-989-99975-9-2)
Luís Correia de Sousa e Luzia Aurora Rocha, Musical Images. Iconographic-musical Itinerary, Lisboa, CESEM-Althum, 2019 (ISBN: 978-989-54310-1-4)
Promoção do Livro e da Leitura
No dia 13 de Abril, no intuito de fomentar o interesse pelo livro e pela leitura, e dinamizar o ponto oficial de Bookcrossing – Palácio Fronteira, que existe desde 12 Agosto de 2017 (junto à máquina de vending, ao lado da loja) a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna realizou o II Encontro para troca de livros Bookcrossing do Palácio Fronteira. http://www.bookcrossing.com
Homenagens e Celebrações (18 espectadores)
No dia 30 de Setembro a Fundação juntou-se à iniciativa do Centro Português de Fundações e organizou uma sessão pública destinada a dar a ver as realizações levadas a efeito no ano anterior bem como os projectos e curso. A sessão teve o seguinte programa e participantes: I – Breve balanço das actividades desenvolvidas pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna no cumprimento da sua missão, pelo Presidente do Conselho Executivo, Dom António Mascarenhas;
II – “A Missão da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna: alguns desafios”, pela Assessora Cultural da Fundação, Vanda Anastácio; III – “Conservação e Restauro dos Azulejos do Palácio Fronteira”. Depoimento de Rosa Morgado; IV – Apostar na formação em ambiente real. Sobre a parceria estabelecida no âmbito do Programa “Study in Portugal”. Intervenção da Representante da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Paula Vicente; V – “II Festival de Música Fernando Mascarenhas: uma aposta para o futuro”. Depoimento de Ana Beatriz Manzanilla; VI – “Um Jardim à Noite”. Depoimento sobre os passeios temáticos noturnos aos jardins, terraço e Sala das Batalhas do Palácio Fronteira, por Ana Paula Rebelo Correia.
Aposta na Formação
Durante o primeiro semestre de 2019 ao abrigo do acordo celebrado entre a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em 2018, deu-se continuidade à cooperação no âmbito do Programa Study in Portugal. A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna acolheu, forneceu supervisão de estágio (Prof. Doutora Vanda Anastácio) e deu formação a duas estagiárias, Olivia Ginette e Anjalie Desai, da Universidade de Pittsburg enviadas por este programa.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna prosseguiu o seu programa de estágios extracurriculares abrindo concurso para admissão de novos estagiários no início de 2019, tendo sido admitida a estagiária Sara Pinho para a realização de estágio de um ano.
Estabelecimento de Parcerias com Instituições de Ciência e de Cultura
Câmara Municipal de Ponte de Sor
Celebrando 26 anos de Protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Ponte de Sor e a Fundação em 1993, durante o ano de 2019 a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna realizou no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, em cooperação com a Autarquia e o Centro de Artes e Cultura, as seguintes actividades:
Exposição “O DESENHO COMO MATÉRIA PLANA” de CECÍLIA COSTA inaugurada a 26 de Janeiro e visível até 23 de Março. Esta exposição teve produção e curadoria de Isabel Vaz Lopes constando no catálogo, com uma tiragem de 200 exemplares, o seguinte texto:
O Desenho Como Matéria Plana
“Cecília Costa (Caldas da Rainha 1971) estudou matemática e belas artes. É uma artista multidisciplinar e, embora tenha explorado uma variedade de disciplinas artísticas, o desenho e a escultura revelaram-se os seus meios privilegiados e alimentam-se um do outro. Os estudos em matemática enfatizaram o interesse da artista por alguns princípios geométricos, em particular a simetria e as dimensões do espaço. É um facto que somos seres simétricos com um corpo físico que vive na terceira dimensão e que não podemos pensar sem um corpo. A consciência da barreira entre as dimensões e em particular a segunda e a terceira, o plano e o espaço, gera uma vontade de subversão. No trabalho da artista, a imaterialidade da linha que dá corpo aos desenhos ganha as propriedades dos corpos materiais da escultura. Por exemplo, podemos encontrar o peso, a densidade e a elasticidade, não apenas na generalidade do desenho, mas exatamente na linha que o constitui que é submetida às propriedades da matéria. Por um lado, a artista tem a impressão de desenhar como se fosse uma escultura, usando a segunda dimensão como se pudesse esculpir lá, por outro lado, reverte as funções dos objetos empurrando as propriedades da matéria para fora do expectável.“
No dia da inauguração foi proferida a conferência “D. MARIA BERNARDA DE TÁVORA, CONDESSA DE ATOUGUIA (1722-c.-1780): BREVE RETRACTO” por JOSÉ FÉLIX DUQUE.
Exposição de fotografia de RODRIGO BETTENCOURT DA CÂMARA, inaugurada a 30 de Março e patente até 22 de Junho, com o título “ESPAÇOS”. A exposição teve produção de Isabel Vaz Lopes. O catálogo, que se encontra em fase de produção, e que se prevê sair ainda em 2019, conterá textos de Luis Carlos Patraquim e de Miguel Sayad:
“XIPÓKWÉS
Não é xipila, é xipókwé. Xipila é piada em Xi-Ronga/Xi-Changane. Xipókwé é presença velada, espécie de xiphiri ou linguagem secreta em imagens, lá onde o imaginário e o imaginal aceitam o jogo da sua manipulação em suporte de papel ou digital, onde a sombra recorta a luz e surge a concreção do evanescente. Os xipókwés não cabem na ordem dos anjos porque não são uma variante desses mensageiros. Trata-se de figuras reais, as dos quase arquétipos e de uma ontologia de um povo do sul de Moçambique..
Mas por que raio lembrar isto para estes exercícios “mágico-fotográficos” de Rodrigo Bettencourt da Câmara? Talvez porque a fotografia seja anterior a Daguerre, aos clichés, ao brometo de prata, ao flash incendiário, à mão de deus que enquadra e escolhe a lente e obedece, por displicência, a algumas técnicas que exercitam as leis da óptica. Talvez, também, porque Rodrigo Bettencourt da Câmara – e ele lá saberá de sua lídima razão – se aproximou das gentes daquele sul, que é delas e meu e que começa a ser do autor destas fotografias. Sobretudo porque esta relação serve para esta abordagem ao seu trabalho e à universalidade das propostas estéticas, singulares que sejam.
À pala do positivismo, a novel arte quis provar a presença dos espíritos. Mas não era preciso porque eles existem, povoam uma realidade que intersecta e interfere com a nossa.
Os xipókwés são imagens mentais que sinalizam, pressagiam, vaticinam, a ordem obscura do discurso. Rodrigo Bettencourt da Câmara escolhe trazer, em recombinatória de planos, evanescências, linhas, lugares, objectos, enquadramentos, a luz e a sombra – volta-se sempre a isto… -, dos artistas que (des)fotografa. Porque ele sabe que tudo cabe numa gramática de sinais misteriosos e ele quer devolver à fotografia esse jogo primordial de uma alquimia e de uma demanda que implica o trabalho, a revelação e a ocultação das figuras que convoca.”
Luis Carlos Patraquim
“SPACES
Rodrigo Bettencourt da Camara.
Rodrigo vem de muitas viagens e ruídos.
Em meio a ruídos cria e fotografa: a arte pura, suja, barulhenta, em ação não purificada.
Em ruídos e torvelhinho preencheu, complementou, com a descoberta dos fantasmas tropicais, o vazio de sua Residência no Espaço Vazio do Largo das Artes, aonde foi recebido durante o mês de Junho deste ano: 2017
Ali ocupou um espaço, recebeu em si a hospitalidade, o espaço do outro. conteve o espaço indefinido em si mesmo e expandiu-o
Era uma nova paisagem, tropical, envolvendo e respirando o artista, . . .
Um estranho envolvimento com um desconhecido que a colhe, mas não resolve.
Daí, o fluxo criativo: expor se e impor, como presença admirada, ao quase invisível.
Da câmera de Rodrigo surge uma nova onda de emergência do invisível, a recriar e apresentar um novo mundo ou um mundo de novo.
Por intermédio dos pequeninos influxos da criatividade, os invisíveis restos do mundo vão tomando conta de uma nova objetividade:
subjetiva.
A obra de cada um em criação.
Eus em renovação.
Uma visão da história em revisão.
Chiado em Lisboa.
Ali aonde não estão mais
Aonde estiveram
De onde vêem
Em transição transitam e criam.
A obra.
Um novo Portugal de novo lança-se aos mares,
aos além mares,
guiado desta vez por seus fantasmas que ganham o estatuto de guias da criação.
Uma nova objetividade Lisboeta?
Nem só de palavras e verbos, mas de panos, gestos, textos e vazios se fazem as estórias e as estórias da história:
uma tela, uma música, um risco, um fato,
um fado perdido entre fantasmas se expõe misterioso no ato da criação.
Chispa.
Relâmpago
Furacão
se flagra apenas em fantasma
a ser revelado, nítido, na obra.
Lâmina –
pincel/tinta/corda/palavra/cinzel –
recorta
energia em trânsito.
De passagem.
Sem destino
Certo?
O artista erra ante a câmera,
olho que vê o invisível e reconta a história.
Da câmera escura, invisíveis surgem
em forma, não forma,
contemporânea.
Susto e estranheza
renovadora de uma Lisboa,
um Portugal,
que começa a reconhecer seus fantasmas: seres portadores em potência, da verdade redescoberta no espaço vazio:
nas lacunas de uma história que se queria
– ó ilusão –
nítida e reta.
Abre-se pois uma nova vida criativa inclusiva de seus fantasmas desterrados.
Vultos
Emergem / transitam em um espaço de criação.
Fantasmas presentes.
Vagos vultos . . . de um passado perdido.
. . .
Miguel Sayad
EV do Largo das Artes
Rio, 13 Nov 2017.
No dia 30 de Março PEDRO URBANO proferiu a conferência “D. ANTÓNIA DE BRAGANÇA E A VIAGEM A PORTUGAL”.
Exposição de desenho de TERESA PALMA RODRIGUES, com o título de “NOVAS POESIAS DE CHELAS” inaugurada a 29 de Junho e patente até 31 de Agosto com produção de Isabel Vaz Lopes. Até ao fim de 2019 será editado um catálogo, com fotografias de Art Dispersion | Rodrigo Bettencourt da Câmara e texto de Teresa Palma Rodrigues cuja sinopse reproduzimos:
“A exposição “Novas Poesias de Chelas” inspira-se nos poemas que “Alcipe” escreveu no período em que esteve cativa no Convento de São Félix, em Chelas, para onde entrou aos oito anos e onde permaneceu até aos vinte e seis. O herbário e as pinturas (de fósseis, placas imaginárias, flores, vestígios de vida que repousam no chão de terra) adotam um olhar poético-pictórico sobre a paisagem de hoje, adivinhando as semelhanças com a paisagem outrora vista pela pela poetisa e pintora, através da janela do convento.”
No dia 29 de Junho, data da inauguração da exposição, JULIO MARTIN proferiu a conferência “A TRANSDISCIPLINARIDADE E A INVESTIGAÇÃO BASEADA EM ARTE”.
Exposição retrospectiva de REGINA CHULAM, intitulada de “UM CERTO OLHAR” inaugurada a 23 de Novembro e que permanecerá aberta ao público até 11 de Janeiro de 2020, com produção de Isabel Vaz Lopes. Foi, como costume, editado um catálogo com fotografias de Art Dispersion | Rodrigo Bettencourt da Câmara. Para este catálogo e sobre a exposição Maria João Seixas escreveu em Outubro o texto, que transcrevemos:
“A SAGRAÇÃO DO OLHAR
«Olhai bem, porém vede» – João das Regras
“Menina e moça” – saiu Regina Chulam da casa paterna. Corriam os anos 70. Vinha em demanda de outras paisagens, outras gentes, motivos diferentes para a insaciável curiosidade que a habitava. Acabados os estudos em História na Universidade da sua Vitória natal, atravessou o Atlântico e aterrou em Lisboa.
Fez amigos de imediato e, quase de seguida, matriculou-se na Escola de Belas Artes. Em boa hora o fez, guiada talvez pelo sussurro de deuses protectores. Queria aprender mais, saber tudo sobre os segredos dessa matéria que há muito a convocava – a pintura. Na Escola recebeu ensinamentos mas, sobretudo, encontrou um Mestre, o Mestre – Frederico George. Por sorte milagreira, foi convidada, por Fernando Mascarenhas, a viver num torreão do domínio onde o Mestre também vivia. Foi ele quem a ajudou a cumprir o gesto de pintora, a fixar o modo de preparar uma tela, a bem definir a paleta das cores, o rigor do traço, a seminal importância do desenho. A ver com a maior e permanente exigência aquilo para que olhava.
E… aconteceu o nascimento de uma pintora, de uma singular e forte pintora. Deitou, com sofrida fúria, mãos à obra, às tintas e pinceis, às folhas brancas onde carvão e tinta-da-china iam imprimindo surpreendentes motivos. Para regalo e consolação dos mais próximos, deu-se início a discretas mas sempre inovadoras exposições. Falo de Portugal, porque no Brasil, para onde regressou há uns anos, outras mostras se sucederam. Regina Chulam ”medita” os temas que pinta e o modo como deseja enquadrar cada trabalho É meticulosa e apaixonada, de inspiração assente em fontes literárias, quase místicas, de tão grande e visível é a espiritualidade que lhe tece os gestos. E é assim dos peixes às cadeiras, dos corações às árvores, aos agaves das paisagens e serras do seu Brasil, das cabras do Alentejo, dos retratos, auto-retratos e retratos dos seus eleitos. Retratos intensos na procura da verdade ontológica dos modelos que escolhe. Retratos feitos por quem teimou em ver a pessoa para quem olhava.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, por feliz e justa decisão do seu Presidente, José Maria Mascarenhas, entendeu celebrar os 26 anos do Protocolo estabelecido com a Câmara de Ponte de Sor, organizando uma grande exposição da pintora, com trabalhos do acervo da Fundação. Regina Chulam foi a artista plástica convidada a inaugurar, em 1994, a galeria da Câmara. Em 2019, esta merecida homenagem sagra o olhar e o talento de uma criadora especial, rara.”
Na mesma data, celebraram-se os 26 anos da assinatura do Protocolo Cultural entre o Município de Ponte de Sor e a Fundação. Assim, inaugurou-se também a exposição “1993-2019, 26 ANOS DE PROTOCOLO CULTURAL” com cerca de 150 obras do acervo municipal resultante das exposições produzidas ao abrigo do protocolo, procedendo-se ao lançamento Seguidamente realizou-se um concerto pela CAMERATA ATLÂNTICA com direcção artística de Ana Beatriz Manzanilla dedicado às “Jóias do Barroco” com obras de Bach, Tellemann e Vivaldi. Este concerto teve o apoio à divulgação da Antena 2 e Camerata Atlântica.
Apesar de não estar protocolado a Fundação solicita aos artistas que ofereçam – sem carácter de obrigatoriedade, como não podia deixar de ser – uma obra da exposição. Todos os artistas aceitaram, tendo ainda Rodrigo Bettencourt da Câmara aceite realizar um workshop com alunos das escolas do concelho.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna agradece a colaboração dos artistas e dos conferencistas que aceitaram participar nestas actividades que aconteceram no 26º ano de vigência do Protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Ponte de Sor e a Fundação.
Não podemos deixar de referir com gratidão que contámos sempre, a presidir à mesa das Conferências e durante a inauguração das exposições, com a presença de um representante da Câmara Municipal, ou o seu Presidente ou um Vereador que nos obsequiou com um beberete.
A Fundação agradece ao Centro de Artes e Cultura a amável cedência, quando necessário, das residências em que pernoitaram os artistas sempre que a duração dos trabalhos assim o exigia.
Aqui fica o agradecimento ao Director e ao pessoal do Centro de Artes e Cultura que sempre manifestaram grande entusiasmo e que, especialmente nos dias de montagem, sempre mostraram uma boa vontade para além do profissionalismo.
Instituto Politécnico de Lisboa
Ao abrigo do protocolo celebrado em 2017 entre o Instituto Politécnico de Lisboa e a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para cooperação entre as duas instituições com o fim de realizar actividades de índole cultural, académica e científica, os alunos da Escola Superior de Comunicação Social gravaram em vídeo os concertos organizados pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e realizados no Palácio Fronteira nos dias 5 de Janeiro, 20 de Fevereiro, 19 de Março, 8 de Maio e 17, 23 e 24 de Junho, 24 de Setembro, 30 Outubro, 21 e 23 Novembro de 2018 e 28 Janeiro, 25 de Fevereiro e 18 de Março, 8 de Abril, 6, 7 e 8 de Maio, 3 e 30 de Outubro 2019.
Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento
Durante o ano de 2019 deu-se continuidade ao protocolo de colaboração celebrado entre a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento no âmbito do programa Study in Portugal tendo acolhido estagiárias de Universidades americanas.
Turismo Cultural
Passeios Temáticos (203 participantes)
Nos dias 19 de Janeiro, 23 de Fevereiro, 16 de Março, 13 de Abril, 11 de Maio, 22 de Julho, 7 de Setembro e 21 de Dezembro, realizaram-se 8 passeios temáticos aos jardins e Palácio Fronteira (em português e francês), guiados pela historiadora de arte Ana Paula Rebelo Correia, com o título “O Palácio e os seus jardins – iconografia, mitologia e alegoria”, a 115 pessoas.
Nos dias 12 de Janeiro, 16 de Fevereiro, 23 de Março, 27 de Abril, 6 de Julho e 23 Novembro, realizaram-se 6 passeios temáticos ao Palácio Fronteira (em português e inglês), guiados pela estagiária Soraia Ferreira, com o título Figuras Literárias das Casas de Fronteira e Alorna, a 43 pessoas.
No dia 15 de Maio, realizou-se uma sessão cultural em parceria com a Fundação Collectiana (Bélgica) incluindo a palestra intitulada “Os Azulejos do Palácio Fronteira” e o Passeio Temático com um roteiro que incluiu o exterior e o interior do palácio intitulado “O passeio dos Deuses: Mitologia e Alegoria nos jardins do Palácio Fronteira” orientados pela Prof. Ana Paula Rebelo Correia, a 31 pessoas.
No dia 23 de Setembro, realizou-se pela primeira vez um passeio temático à mata do Palácio Fronteira guiados por Luís Mendonça de Carvalho com o título “Recreação Botânica”, a 14 pessoas.
Visitas à tarde (508 Visitantes)
Prosseguiu a dinamização de visitas ao interior do palácio da parte da tarde. Sempre que foi possível encontrar datas disponíveis foram realizadas as seguintes visitas guiadas:
Nos dias 7 e 14 de Janeiro, 1, 3, 4, 5, 8 e 15 de Abril, 13, e 31 de Maio, 3, 4, 6, 7, 17, 18, 21 e 24 de Junho, 1, 2, 4, 5, 10, 11, 12, 15, 16, 22 e 23 de Julho, 27 de Agosto, 16, 17, 18, 19, 20, 23 e 30 de Setembro, 28 de Outubro, 7, 15, 18, 21 e 22 de Novembro, 2, 5 e 9 de Dezembro, realizaram-se 59 visitas guiadas ao Palácio Fronteira, em inglês e português, por Soraia Ferreira.
Total de visitantes: 508 pessoas.
Passeios nocturnos (502 de Participantes)
Aproveitando a oportunidade criada pela instalação de um novo sistema de iluminação nos jardins e terraço do Palácio Fronteira foram inaugurados os passeios nocturnos nestes espaços, em português e em francês, orientados pela historiadora Ana Paula Rebelo Correia.
Nos dias 24 Junho, 16 Julho, 6, 12 e 16 de Agosto, 3 e 16 de Setembro, realizaram-se 7 Passeios Temáticos nocturnos em francês “Un Jardin au Fil du Soir”, a 145 pessoas.
Nos dias 25 de Junho, 22 de Julho, 19 e 29 de Agosto, 2, 4, 10, 11, 17, 19, 24 e 28 de Setembro, realizaram-se 12 Passeios Temáticos nocturnos em português “Um Jardim à Noite”, a 357 pessoas.
Actividades Destinadas a Públicos com Necessidades Especiais (41 Participantes)
No dia 23 de Fevereiro teve lugar uma sessão de apresentação dos Vídeoguias com o roteiro de visita aos jardins do Palácio Fronteira em língua gestual portuguesa destinado ao público surdo que incluiu demonstração dos equipamentos, visita guiada aos jardins e uma sessão de convívio, a 30 pessoas.
A sessão contou com os apoios à divulgação de Realizasom, Associação de Surdos de Sintra e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
No dia 18 Junho, a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna aderiu à iniciativa da instituição “CULTURA ACESSÍVEL” participando no Dia de Portas Abertas com a disponibilização do passeio temático “Um palácio de portas abertas” orientado pela historiadora Ana Paula Rebelo Correia, a 11 pessoas.
Actividades Dirigidas ao Público Infanto-juvenil (259 participantes)
Durante o ano de 2019 a Fundação manteve colaboração regular com a empresa COOLTURE TOURS para a realização de visitas encenadas para familias e crianças com o tema “Piquenique com a Marquesa de Alorna nos Jardins do Palácio Fronteira” orientadas pela historiadora com mestrado em museologia Felisa Pérez. Estas visitas têm tido grande adesão e têm sido noticiadas na comunicação social.
Nos dias 23 de Março, 11 e 18 de Maio, 6 de Julho, 7 e 28 de Setembro, realizaram-se as visitas temáticas “Piquenique com a Marquesa de Alorna nos jardins do Palácio Fronteira” a 105 crianças e 74 adultos.
No dia 26 de Julho realizou-se ainda uma visita temática “Piquenique com a Marquesa de Alorna nos jardins do Palácio Fronteira destinada a 46 crianças e 6 monitoras da Escola Bom Sucesso.
No dia 7 de Outubro, realizou-se 1 visita temática “A Marquesa de Alorna nos Jardins do Palácio Fronteira”, a alunos da Escola Ave Maria (25 crianças dos 3 aos 6 anos e 3 monitoras).
Acolhimento de Visitas de Estudo (92 participantes )
No dia 22 de Março, realizou-se uma visita aos jardins do Palácio Fronteira, a 18 pessoas da IPSS, Inválidos do Comércio.
No dia 22 de Abril, realizou-se uma visita aos jardins do Palácio Fronteira, organizada pela Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, a 60 crianças e 10 adultos.
No dia 23 de Abril, realizou-se uma visita guiada aos jardins e Palácio Fronteira, a 4 alunos do programa de Doutoramento em Cultura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, por Vanda Anastácio.
Comunicação e Difusão
Site da Fundação
Durante o primeiro semestre de 2019 inicou-se o processo de revisão e actualização do novo site da Fundação. Com o apoio do Presidente do Conselho Executivo, Dom António Mascarenhas, avançou-se com a produção de conteúdos a disponibilizar com o apoio de uma empresa externa. O novo do site (em inglês e em português) encontra-se já on-line.
Redes sociais e Multimédia
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna continuou a fazer a difusão das suas actividades através das suas páginas do Facebook:
( https://www.facebook.com/fronteira.alorna/ 5.864 seguidores)
( https://www.facebook.com/PalacioFronteira/ 3.836 seguidores)
Em 2019 o perfil do Instagram da Fundação aumentou dramaticamente o número de seguidores
( https://www.instagram.com/palaciofronteira/ 1.535 seguidores)
Filmagens e Sessões Fotográficas
Nos dias 9 e 10 de Janeiro, a Fundação cedeu os jardins do Palácio Fronteira, para captação de imagens, para a revista Country Life, edição de Fevereiro 2019, para um artigo sobre os jardins do Palácio Fronteira, com 6 páginas.
No dia 15 de Fevereiro, cedência do jardim formal do Palácio Fronteira à RTP2, para filmagens da Galeria dos Reis para o documentário sobre arquitecturas de azulejo, inserido na série sobre arquitectura contemporânea portuguesa a ser emitido em 2019.
No dia 19 de Setembro, cedência da Sala das Batalhas do Palácio Fronteira, para filmagens da entrevista “Dueto/Escrita de Mulheres”, realizada por Patrícia Reis a Vanda Anastácio, no âmbito do programa “nada é como Dante”, da RTP.
Actividades de Divulgação das actividades da Fundação
No dia 8 de Março, a convite da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, para assinalar o Dia Internacional da Mulher, Vanda Anastácio participou no painel de cultura, realizado no Forum Grandela em São Domingos de Benfica, Lisboa.
No dia 6 de Maio de 2019 foram entrevistadas Ana Beatriz Manzanilla e Vanda Anastácio a propósito do II Festival de Música Fernando Mascarenhas e da programação cultural da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, no programa da manhã “Império dos Sentidos”, da Antena 2,
Foi gravada pela RTP uma entrevista a Ana Paula Rebelo Correia e a Vanda Anastácio sobre os passeios temáticos nocturnos e sobre a programação cultural da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna no programa 18/20 na RTP 3, emitido por diversas vezes durante o mês de Agosto de 2019.
Publicações em curso
Aguardam publicação com o apoio da Fundação as seguintes obras:
– Escritos do Cárcere de D. João de Almeida Portugal (2º Marquês de Alorna) Transcrição, Fixação do texto e anotação de Vanda Anastácio (no prelo).
– Diário de Viagem de D. Constança da Câmara Transcrição, Fixação do texto e anotação de Pedro Urbano (no prelo).
Biblioteca
O catálogo on-line da Biblioteca do Palácio encontra-se em reformulação, continuando a fazer-se o refinamento dos termos de pesquisa.
Foi solicitado um orçamento para a desinfestação e higienização do acervo documental da Biblioteca do Palácio, com vista a um pedido de patrocínio para a realização deste trabalho. Dado o elevado custo da tarefa, aguarda-se a oportunidade de angariação de apoios para o efeito.
Em 2019 a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna contou com o apoio na divulgação das suas actividades das seguintes entidades:
Acessible Portugal – Tur4all, Antena 2, Ars Luminae, Associação da Nobreza Histórica de Portugal, Associação de Surdos de Sintra, Associação de Turismo de Lisboa, Associação Portuguesa das Casas Antigas, Associação Portuguesa de Surdos, British Council, Câmara de Comércio Luso-Sueca, Camerata Atlântica, Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Centro Português de Fundações, Cultura Acessível, Edições Dom Quixote, Edições Tinta da China, Editorial Ítaca, Embaixada da Áustria em Lisboa, Embaixada da República Federal Alemã, Embaixada da Suíça em Portugal, Embaixada de Espanha em Portugal, Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, Escola Superior de Música de Lisboa, Federação Portuguesa das Associações de Surdos, Goethe Institut, Grupo Leya, Grupo Saída de Emergência, Grupo de Teatro Maizum, Instituto da Nobreza Portuguesa, Instituto Politécnico de Lisboa, Institut Français du Portugal, Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, Município de Ponte de Sor, Realizasom e Relógio d´Água Editores.
Prémios e Distinções
O TripAdvisor (www.tripadvisor.com.br), voltou a atribuir ao Palácio Fronteira o Certificado de Excelência de 2019, resultado dos feedbacks positivos dos visitantes.
O Instituto Politécnico de Lisboa realizou no dia 17 de Novembro uma sessão de Homenagem à Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, na pessoa do seu Presidente – Senhor Dom José Mascarenhas, como forma do reconhecimento público alcançado pelas acções realizadas em colaboração entre as duas instituições, ao abrigo do protocolo celebrado em 2017. Esta cerimónia decorreu no auditório da Escola Superior de Música de Lisboa, no Campus de Benfica do Instituto Politécnico de Lisboa, e integrou um concerto, realizado pela Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa, em evocação aos “150 anos da morte e Hector Berlioz”, em que foram interpretadas obras de Hector Berlioz, Louis Apohr e Joseph Hadyn.
Participação e Colaboração com Entidades Associativas
A Fundação continuou a ser membro activo das associações:
Centro Português de Fundações
Associação de Turismo de Lisboa
Associação Portuguesa das Casas Antigas
Associação Portuguesa dos Jardins Históricos
Associação das Aldeias Históricas de Portugal
Turismo Acessível
GECORPA
Cedência de Instalações
Nos dias 7 de Janeiro, 4 de Fevereiro, 11 de Março, 1 de Abril, 13 de Maio, 3 e 17 de Junho, 1 de Julho, 9 de Setembro, 10 de Outubro, 4 e 25 Novembro e 9 Dezembro, cedência das instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização de 12 Torneios de Bridge do Palácio Fronteira, com o apoio da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna
No dia 12 de Janeiro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização do Concerto do coro Aquae Cantate sob a direcção de Marta Queirós acompanhando ao piano por Lucena e Vale com Tomás Moita na percussão e os solistas Marta Queirós, João Aleixo, Sara Afonso, João Barros e Rui Borba, que interpretaram canções tradicionais de natal.
Nos dias 14 de Fevereiro, 22 de Maio, 17 de Junho e 10 de Dezembro, cedência de espaço para a realização de reuniões de trabalho da Direcção da Associação Portuguesa das Casas Antigas.
Nos dias 19 de Fevereiro, 10 de Abril e 4 de Novembro, cedência de espaço para realização de reuniões de trabalho da Direcção do Instituto da Nobreza Portuguesa.
No dia 28 de Fevereiro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização de um jantar/debate, com Ana Leal de Faria que proferiu a conferência intitulada “Diplomacia e economia. O 1º Marquês de Fronteira no esforço de recuperação nacional”.
Nos dias 14, 20, 25 e 27 de Março, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização do Curso de Escrita Criativa, coordenado por Patrícia Reis.
No dia 22 de Março, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização de uma sessão da Tertúlia do Fado e da Inquietação composta por recital de Poesia, interpretação de Fado e de Canção Clássica Portuguesa.
No dia 5 Maio, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Camerata Atlântica, para a realização da Final do V Concurso Nacional de Música de Câmara VASCO BARBOSA (direcção musical: Ana Beatriz Manzanilla).
No dia 8 de Maio, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira para a sessão de abertura do Congresso Internacional “Maria Teresa Horta e a Literatura Contemporânea” e para o concerto de guitarra portuguesa com Luísa Amaro que se seguiu.
No dia 9 de Maio, cedência da Sala das Batalhas para a realização da Assembleia Geral da Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.
No dia 19 de Maio, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos do Palácio Fronteira, para a realização do XVII TORNEIO DE CANASTA DO GATO AZUL DO PALÁCIO FRONTEIRA.
No dia 20 de Maio, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para a realização do Seminario de investigación BIESES: Las autoras y sus redes de sociabilidade: categorización y tipologias que se realizou em Lisboa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e no Palácio Fronteira nos dias 20-21 de Maio de 2019.
No dia 23 de Maio, cedência do Palácio Fronteira, para a entrega dos prémios do projecto SOS-Azulejo 2018.
No dia 26 de Maio, a Fundação cedeu os Jardins do Palácio Fronteira, para a realização do “Festival Lisboa Jardins Abertos”, projecto social organizado pela equipa Tomás Tojo, Rosana Ribeiro, Ana Rita Simões, Maria Albergaria, Rodrigo Pereira, Mafalda Bivar, Rita Gama e Rita Pereira, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, a 793 visitantes.
No dia 26 de Junho, cedência da Sala das Batalhas para a realização da Assembleia Geral do Instituto da Nobreza Portuguesa.
No dia 3 Julho, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira ao Instituto Politécnico de Lisboa, para a realização no Jardim formal do Palácio Fronteira de um concerto da Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música do Instituto Politécnico de Lisboa, que interpretou obras de compositores lusófonos. Este concerto integrou o Encontro AULP – Encontro das Universidades de Língua Portuguesa.
12 de Julho, cedência da Sala das Batalhas para a realização da Assembleia Geral da Associação Portuguesa das Casas Antigas.
No dia 24 de Julho, a Fundação as instalações do Palácio Fronteira à ONG Associação de Defesa dos Direitos Humanos (ADDHU) para realização do concerto de beneficência “A Música pelos Direitos Humanos” com o pianista João Xavier.
No dia 20 de Agosto, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização de um Concerto pelo coro inglês Sine Nomine (Oxford), sob a direcção de Susan Hollingworth.
Nos dias 18 de Setembro e 29 de Novembro, cedência da “Loggia” do Palácio Fronteira à Associação Portuguesa de Jardins Históricos, para a realização de duas reuniões de trabalho.
No dia 3 de Outubro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para o lançamento da publicação “Imagens da Música – Itinerário iconográfico-musical”, guias do Palácio Fronteira – Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, em português, inglês e francês, de autoria de Luís Correia de Sousa e Luzia Aurora Rocha. A apresentação da obra foi seguida de um apontamento musical pelo Ensemble Tagus, Rui Araújo (tiorba), David Campelo (flautas) e Susana Moody (viola da gamba), que interpretaram sonatas para tiorba e flauta dos séculos XVII e XVIII.
No dia 10 de Outubro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização da II sessão da Tertúlia do Fado e da Inquietação composta por recital de Poesia, interpretação de Fado e de Canção Clássica Portuguesa.
Nos dias 14 e 15 de Outubro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, para a realização do Congresso do Projecto Europeu PerfomArt (Promoting, Patronising and Practising the Arts in Roman Aristocratic Families (1644-1740), intitulado “De Roma a Lisboa: música nos palácios e academias entre os séculos XVII e XVIII”, com organização de Anne-Madeleine Goulet e Ana Cristina Fernandes. No dia 14 de Outubro realizou-se uma visita guiada ao palácio aos participantes do projecto. No dia 15 de Outubro realizou-se um concerto de Canto, Cravo e Flauta pelo Lusovice Ensemble, Eduarda Melo e Joana Seabra (sopranos), Fernando Miguel Jalôto (cravo) e a participação de Joana Amorim (flauta), interpretaram repertório de Câmara vocal e instrumental dos séculos XVII e XVIII.
No dia 23 Outubro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para a realização de um Jantar/Debate com Álvaro Laborinho Lúcio que proferiu a conferência “A justiça e nós”.
No dia 27 de Outubro, a Fundação cedeu os Jardins do Palácio Fronteira, para a realização do “Festival Lisboa Jardins Abertos”, projecto social organizado pela equipa Tomás Tojo, Rosana Ribeiro, Ana Rita Simões, Maria Albergaria, Rodrigo Pereira, Mafalda Bivar, Rita Gama e Rita Pereira, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, a 601 visitantes.
Nos dias 5 e 6 de Novembro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa para a realização do Seminário “A Revolução Liberal Portuguesa (1820-1834): Dicionário Crítico”.
No dia 5 de Dezembro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Editora By the Book para o lançamento do livro “Palácios de Lisboa/Lisbon Palaces”, autoria de Alexander Freese.
No dia 19 de Dezembro, a Fundação cedeu as instalações do Palácio Fronteira à Editora Caleidoscópio para o lançamento do livro “Quintas e Solares de consepção Renascentista e Maneirista: Lisboa, Tomar, Coimbra, Porto”, autoria de Amílcar Pires.
Acções de Conservação e Restauro do Património da Fundação
Em 2019 foi dada continuidade às obras de conservação e manutenção do património da Fundação, de acordo com os seus estatutos, a seguir discriminadas:
Património azulejar:
Continuação do inventário sistemático dos azulejos que estão em armazém;
Consolidação de vidrados e chacotas em processo de destacamento nos azulejos de padrão (camélia), na entrada principal do palácio. Reitegração volumétrica e cromática;
Remoção, limpeza e recolocação dos azulejos em destacamento, junto às janelas da “Loggia”;
Remoção, limpeza e recolocação de azulejos do patamar da escada da cozinha principal do piso 1 do palácio;
Remoção dos azulejos em processo de destacamento do friso superior, limpeza, reassentamento, preenchimento de juntas e lacunas. Reitegração cromática e manufactura de azulejos em falta da Galeria das Artes;
Continuação dos trabalhos de conservação e restauro dos painéis dos azulejos inferiores, floreiras exteriores e banquinhos, e manufactura de azulejos em falta da Galeria das Artes;
Remoção, limpeza e apoio à recolocação dos azulejos na casa de banho da casa r/c do palácio.
Levantamento do estado de conservação dos painéis do Jardim Grande;
Início dos trabalhos de conservação e restauro dos azulejos da fachada nascente do palácio;
Limpeza de manutenção dos vidrados dos painéis dos azulejos do tanque dos SS, restaurados em 2017;
Áreas construídas:
Instalação de cabo de rede do sotão para a sala do 2º andar;
Substituição do equipamento do quadro eléctrico do 2º andar;
Substituição das tomadas da sala dos painéis;
substituição de um disjuntor de um circuito de tomadas da sala dos painéis;
Substituição do disjuntor de protecção do circuito que alimenta o quadro das bombas e a casa do jardineiro;
Instalação de contadores de energia eléctrica na casa do jardineiro e no quadro das bombas de água;
Substituição de peças metálicas e fixação da balaustrada da Galeria das Artes para o Jardim de Vénus;
Substituição de peças metálicas e fixação da balaustrada na fachada nascente (esquerda);
Substituição de peças metálicas da balaustrada do lago;
Instalação de 3 pedras na fonte de Vénus para suporte das luminárias submarinas;
Instalação de 2 lanternas na mesa de pedra do jardim;
Instalação de iluminação provisória/portátil para a iluminação do painel de azulejos da escada de acesso à Galeria dos Reis.
Decapar parede na Sala dos Painéis;
Restauro do chão de madeira da Biblioteca, Sala das Batalhas e Sala dos Painéis;
Colocação de 16 fechos nas portas da Sala dos Painéis e Sala das Batalhas;
Restauro da porta da casa de banho do quarto da Princesa;
Restauro da porta da arrecadação da casa nº 2;
Construção de prateleiras na dispensa do piso 1;
Construção de estrutura e prateleiras na copa (arcas) do piso 1;
Vários trabalhos de manutenção: porta da casa de banho do piso 1, ripas nas janelas dos quartos do piso 1, colocação de vidros moldados na porta da dispensa do piso 1, colocação de vários puxadores, dobradiças, fechos e parafusos nas portas das salas, biblioteca, torrinhas e numa das portas que dá acesso à Galeria das Artes.
Jardins e espaços exteriores:
Floresta, limpeza e poda de algumas árvores;
Vedar 5 fontanários do jardim grande;
Instalação rega gota-a-gota no jardim grande.
Mobiliário
Restauro de mesa da Sala dos Painéis (MES-0095);
Restauro de banco de piano BAN-0411;
Restauro do canapé, luis XV (Inv. CAN-0241);
Restauro de cadeira chippendale (Inv. CAD-0031);
Restauro de cadeira chippendale (Inv. CAD-0033);
Restauro de credência dourada (CON-0058);
Restauro de cadeira chippendale (Inv. CAD-0030);
Restauro de cadeira mogno (Inv. CAD-311C);
Restauro de assento palhinha (Inv. CAD-136I);
Restauro de assento palhinha (Inv. CAD-136G).
Para além das obras descritas anteriormente, no momento da elaboração do presente relatório estão ainda em curso os seguintes restauros:
Mobiliário
6 cadeiras de braços Luís XVI em nogueira com estofo nos assentos, braços e costas (CAD – 403 A/F);
1 mesa conventual (MES-0113);
1 secretária Davenport em pau santo com tampo forrado a pele gravada (SEC-0034);
1 cadeira em pau santo com costas vazadas, sem trempe e assento em palhinha (CAD-136 D);
1 assento de cadeira (CAD-136E);
1 mesa de cabeceira (MES-0394);
1 cadeira de couro gravado (Cad-0008).
Aquisições Relacionadas com o Património das Casas de Fronteira e Alorna
Foram adquiridos durante o exercício de 2019:
– cinco manuscritos, não datados (entre 1784 e 1798) de TÁVORA, D. Leonor de Lorena e (2ª Marquesa de Alorna, mãe de Alcipe) (4 cartas para sua filha D. Leonor de Almeida (Alcipe) e 1 carta para seu marido D. João de Almeida Portugal).
– 54 manuscritos, não datados (±1797) de OYENHAUSEN, D. Leonor Benedita de (5ª Marquesa de Alorna, filha de Alcipe) (para sua prima D. Leonor da Câmara).
– Compra do tapete Beiriz 10,43×3,98 m para a Loggia.
© 2021 Todos direitos reservados
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