1995

Em cumprimento da alínea a) do ponto 1. do Artigo 4º dos Estatutos. (Cuidar do seu património material)

Ao longo do ano prosseguiram as obras de conservação e restauro da estrutura arquitectónica e dos revestimentos azulejares do Palácio Fronteira.

Quanto à estrutura arquitectónica, foi concluída a consolidação das paredes da Torrinha Norte, bem como a operação de manutenção que consistiu na limpeza e revisão geral das coberturas iniciada em 1994.

Foi também dado início às obras de reconversão da “Garaje” Norte para Escritórios da Fundação.

Foram ainda feitas algumas pequenas obras em dependências anexas.

Com base no Plano de Restauros do Palácio Fronteira e após numerosos e insistentes contactos com diversas entidades públicas, conseguiu-se finalmente em 1995 obter o apoio financeiro de algumas entidades estatais, tendo a D. G. dos Edifícios e Monumentos Nacionais aberto concurso para a obra de recuperação da Sala das Batalhas, tendo-se recebido um subsídio do IPAAR que permitiu a abertura de concurso para a obra de impermeabilização da zona subterrânea da fachada Poente e celebrado um Protocolo com o IPAMB e o ICN com vista ao desenvolvimento de um Programa de Educação Ambiental e a recuperação dos Jardins.

Quanto aos azulejos, procedeu-se à recolocação do painel “Janeiro”, à limpeza, consolidação e tratamento contra fungos, algas, líquenes e outros microorganismos in situ dos painéis “Março” (conclusão) e “Abril”, bem como dos painéis das floreiras que ficam por baixo das “Artes Liberais” no Terraço, nos quais, além disso foram removidas as massas de preenchimento existentes e substituídas por novas argamassas de traço tradicional; a mesma operação foi aplicada nos painéis das floreiras do jardim grande. Deu-se início às operações prévias ao levantamento do grande painel triangular de Apolo.  Houve ainda intervenções de limpeza e recolocação de azulejos de padrão no interior e na zona da Carranquinha.

Foram ainda restauradas algumas peças de mobiliário e de porcelana.

Foi também concluído o restauro, na Escola de Recuperação do Património de Sintra, da estátua central nascente do lado sul do Jardim, que foi recolocada no seu lugar, tendo-se prosseguido os contactos com esta Escola com vista ao restauro de outra escultura.

Foram facultados três estágios de um mês a alunas da Escola referida no parágrafo anterior.

 

Em cumprimento da alínea b) do ponto 1. do Artigo 4º dos Estatutos. (Cultivar o seu património cultural)

Património Referido na alínea a) do ponto 3 do Artigo 4º dos Estatutos. (Património cultural corporizado no seu património material e o relativo à família que o construiu e preservou, a cuja história está indissoluvelmente ligado)

Como sempre, foram facultados:

– acesso gratuito aos Jardins, Mata e Palácio para visitas de estudo, quer individuais quer de grupos, que seria fastidioso enumerar.

– autorização gratuita para fotografar os Jardins e Palácio para certos fins.

De entre as publicações assinalam-se as seguintes:

Monografias – nova edição de “Jardins e Palácio dos Marqueses de Fronteira” de José Cassiano Neves, inteiramente revisto e profusamente ilustrado com fotografias de Nicholas Sapieha; foi feita uma edição em Português e outra em Inglês.

Referências em livros: “Correspondência Secreta” de Luís Filipe Castro Mendes (Quetzal) em que uma das personagens é D. Leonor de Almeida Portugal (Alcipe); “As Colecções do Museu do Azulejo” de João Castelo Branco Pereira, I.P.M., Lisboa; vol. III da “História da Arte Portuguesa” dirigida por Paulo Pereira, Círculo de Leitores, Lisboa; “A Pintura Maneirista em Portugal – A Arte no Tempo de Camões”, catálogo da exposição com o mesmo nome no C.C.B.; “Mesas em Portugal de José Manuel Gonçalves, Fátima Fernandes, Jorge Dentinho e Fernando Quartim Bastos, Editora Estar, Lisboa.

Artigos monográficos sobre o Palácio Fronteira: “Brasil ganha recanto cultural em Lisboa” (Estado de S. Paulo, 14/01); “Um sonho no Jardim de Vénus” (Público, 07/08); “A Casa de um Marquês” in Magazine de A Bola – (Setembro); “O Palácio Fronteira” (Jornal Sporting, 21/11); “Le Palais Fronteira et ses Azulejos” (L’Object d’Art, Dezembro).

Assinale-se ainda a entrevistas dada por Fernando Mascarenhas “As causas monárquicas”, (O Independente, 24/03) e uma entrevista feita pelo mesmo a Ivan Junqueira (Jornal de Letras Artes e Ideias, 12/04).

Apesar de não estar previsto no Orçamento foi decidido adquirir um lote de manuscritos com correspondência entre o 2º Marquês de Alorna e sua mulher e filhas, além de alguns livros, também relevantes para o estudo de Alcipe.

Relevantes para este ponto são também: A apresentação no “Encontro sobre a Metamorfose”, que decorreu em Junho no Palácio Fronteira, da comunicação “Metamorfoses nos Estuques do Palácio Fronteira”, por Marieta Dá Mesquita e Fernando Mascarenhas; a conferência de Fernando Mascarenhas sobre “Estuques do Palácio Fronteira”, bem como a exposição documental com o mesmo título, e ainda a exposição “Bibliografia do Palácio Fronteira”, na Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian em Ponte de Sor (30/01), actividades realizadas no âmbito do Protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sor. Note-se finalmente que, ao abrigo do Projecto Camões, Lilian Pestre de Almeida permaneceu até Junho, tendo apresentado no Encontro acima referido uma comunicação sobre “Fronteira e Metamorfose” e ministrado em Maio um curso sobre “Jardins do Palácio Fronteira: Discurso Retórico e Simbólico”.

Assinale-se ainda o Ciclo “O Romance Lido”, adiante referido em mais pormenor, que versou sobre duas obras, ambas tratando temas relativos num caso à família Távora e noutro à família Mascarenhas.

Note-se também a colaboração com a Biblioteca Marquesa de Cadaval da Câmara Municipal de Almeirim na realização de uma exposição sobre a Marquesa de Alorna, para a qual foram emprestadas diversas peças relacionadas com a homenageada e ainda o empréstimo à Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses do retrato de D. Lopo de Almeida (?) pintado por Domenicus Theotocopulis para a exposição sobre o Maneirismo em Portugal.

 

Edição Crítica da Obra da Marquesa de Alorna

Uma das mais importantes iniciativas da Fundação em 1995 foi dar início ao Projecto de Edição Crítica da obra de Alcipe, pretendendo-se ter pelo menos um volume publicado até ao ano 2000 em que se celebram os duzentos e cinquenta anos do seu nascimento. 

Foram convidados para coordenar este Projecto dois Catedráticos da Universidade de Coimbra, a saber, Manuela Delille e Aníbal Pinto de Castro; foram ainda convidados a participar do mesmo: Teresa Almeida (Professora Associada da Universidade Nova de Lisboa), Marion Ehrarhdt (investigadora que fez a sua tese de Licenciatura sobre Alcipe), Eveline Verdelho (Assistente da Universidade de Coimbra) e Fernando Mascarenhas (Vogal Cultural do Conselho Executivo desta Fundação), sem prejuízo de outras colaborações que venham a revelar-se necessárias.

Foi apresentado a concurso ao Programa Lusitânia da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica o projecto intitulado PARA A EDIÇÃO CRÍTICA DA MARQUESA DE ALORNA: LEVANTAMENTO DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICO, com vista à obtenção de um subsídio repartido por três anos; tendo havido rateio, foi este projecto classificado com 4,7 sobre 5, o que foi julgado verdadeiramente excepcional, dado o grande número de projectos concorrentes. Aguarda-se para o início de 1996 a celebração do contrato.

Entretanto, foi-se dando início ao trabalho, quer em Coimbra, na continuação de um projecto anterior, se está a transcrever um lote de cartas de D. João de Almeida Portugal, 2º Marquês de Alorna para sua filha, quer em Lisboa onde se deu início à elaboração de fichas sobre a correspondência de e para Alcipe que se encontra na posse desta Fundação.

 

Património Referido na alínea b) do ponto 3 do Artigo 4º dos Estatutos. (Património cultural português e de influência portuguesa, o europeu e o da humanidade em geral)

A actividade da Fundação abriu com o Ciclo “O Romance Lido” dividido em duas partes. A primeira, “O Tempo da Ira” de D. Luiz de Lancastre e Távora, com a coordenação e selecção de textos de Fernando Mascarenhas, e a colaboração dos actores Ângela Pinto, Durval Lucena e Rui Contente, além de Filipe Pyrrait, Manuel Clemente, Thomaz Albornoz e Maria Luís Pinto; o comentário histórico foi de Nuno Monteiro, Mafalda Soares da Cunha e Marieta Dá Mesquita. A segunda, “Luta de Gigantes” de Camilo Castelo Branco, com apresentação coordenação e selecção de textos de Abel Barros Baptista e a colaboração do actor João d’Ávila.

Prosseguiram as actividades com o Encontro sobre a “História da Azulejaria V” (1975-1995), em 16 e 17 de Fevereiro que teve a orientação de Eduardo Nery, José Luis Porfírio, José Meco e Rafael S. Calado. Foram apresentadas comunicações por Suraya Burlamaqui, António Menéres, José Meco e Barros Veloso. Foram também organizados seis painéis de debate compostos por: I – José Meco – moderador e Suraya Burlamaqui, Alcino Soutinho, António Pimentel, Eduardo Nery e Rogério Ribeiro. II – Rafael S. Calado – moderador e António de Sousa, Clara Lucas, Francisco de Almeida e Luís Ferreira da Silva. III – Manuel da Bernarda – moderador e Eduardo Nery, Gastão de Melo, Isabel Almasqué e Teresa Saporiti. IV – Eduardo Nery – moderador e Ana Viegas, António Menéres, José de Matos Pestana Bastos, Luís Fernandes Pinto e Manuel Leitão. V – Fernando Mascarenhas – moderador e João Castelo Branco, José Luís Almeida e Silva, José Meco e Rafael S. Calado. VI – José Luís Porfírio – moderador e José Meco, Barros Veloso, Rafael S. Calado e Pedro Lapa.

De Abril a Junho decorreu o Ciclo ” O Romanceiro Português II ” sob a orientação de João David Pinto Correia e Pedro Ferré, dividido em seis sessões. I – “Romance: entre a Escrita e a Oralidade”, apresentação de Vanda Anastácio, com leitura de poemas de João David Pinto Correia e Fernando Mascarenhas. II – “Epopeia Peninsular e Romanceiro”, apresentação de Pedro Ferré, com leitura de poemas por Ana Paula Guimarães. III – “Epopeia Carolíngia e Romanceiro”, apresentação de João David Pinto Correia, com a colaboração musical do Coro do Departamento de Ciências Musicais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, dirigido por Jorge Matta, e leitura de poemas por Ana Paula Guimarães. IV – “Balada Europeia e Romance Peninsular”, apresentação de Ana Paula Guimarães, com a colaboração musical do Coro acima indicado e leitura de poemas por Pedro Ferré e Fernando Mascarenhas. V – “Do Profano ao Religioso no Romanceiro”, apresentação de Maria Aliete Galhoz, com colaboração musical do Coro da Escola D. Pedro V, dirigido por João Chaves Santos, e leitura de poemas por Fernando Mascarenhas. VI – “Do Romance à Canção Narrativa”, apresentação de José Joaquim Dias Marques, com colaboração musical do Coro referido na V sessão e leitura de poemas por Pedro Ferré e João David Pinto Correia.

Nas duas primeiras semanas do mês de Maio teve lugar um curso dirigido por Lilian Pestre d’Almeida sobre “Os Jardins do Palácio Fronteira: Discurso retórico e simbólico” dividido em seis partes: I – Passeando num jardim cósmico. II e III – O jardim monumental: encenação do Mito e da História. IV – As águas do Palácio Fronteira. V – A Galeria das Artes Liberais. VI – Visita guiada aos Jardins do Palácio Fronteira.

Em 4 de Maio, teve lugar o recital “A Poesia e a Música- O “lied” português” por Dulce Cabrita, canto, e Helena Matos, piano, que interpretaram composições de Luís de Freitas Branco, Frederico de Freitas, Joly Braga Santos, Fernando Lopes Graça, Croner de Vasconcelos, Filipe de Sousa, António Vitorino de Almeida e Filipe Pires sobre poemas de Camões e Fernando Pessoa.

Em 5 de Junho, recital de poesia por Vergílio Alberto Vieira e Alexei Bueno.

Em 8, 9 e 10 de Junho, decorreu o “Encontro sobre a Metamorfose” sob a orientação de Alexandre Quintanilha, Carlos Couto Sequeira Costa, Clara Rocha, João Benard da Costa, Maria Leonor Machado de Sousa e Raúl Miguel Rosado Fernandes. Foram apresentadas comunicações por Carlos Couto S.C., Carlos João Correia, Isabel Clemente, António Pina, José Manuel Hidalgo Brinquis, Maria Teresa N. S. L. Couto Guedes, Fátima Freitas Morna, Margarida Gouveia Esperança Pina, Carlos Fonseca Clamote Carreto, Cristina Robalo Cordeiro Oliveira, Paula Maria Gonçalves Soares, Maria del Carmen Hidalgo Brinquis, Carmo Vasconcelos, Maria Teresa Andersen, Alexandre Quintanilha, Fr. António José de Almeida O.P., João Benard da Costa, Beatriz Weigert, Angélica Maria Santos Soares, Margarida Braga Neves, Silvina Rodrigues Lopes, José Augusto Mourão, A.M. Nunes dos Santos e Christopher Auretta, Maria Aline Salgueiro Seabra Ferreira, Maria do Rosário Monteiro, Marieta Dá Mesquita e Fernando Mascarenhas, Lilian Pestre de Almeida, Teresa Vale, Carlos Augusto Ribeiro, José Manuel Fernandes, António Eduardo Mendonça, Paulo Alexandre Esteves Borges, Daniel Tércio e Renata Araújo, Isabel Cardigos, Ana Paula Guimarães e Maria Alice Galhoz.

Em 25 de Julho, Kees Wieringa deu um recital de piano, seguido de um convite à valsa.

Em Outubro, decorreu um ciclo de quatro mesas redondas com o título genérico “Ciências da Vida e Ética”, organizada da seguinte forma: I – “Biologia e Ética”, moderada por Alexandre Quintanilha, com Carlos de Jesus, Oswaldo Markett e Paula Martinho da Silva. II – “Medicina e Ética”, moderado por Henrique Malta de Macedo com José Gil, José Rueff e Manuel Silvério Marques. III – “Psiquiatria e Psicoterapia e Ética”, moderado por José Gabriel Pereira Bastos, com Eurico de Figueiredo e Daniel Sampaio. IV – “Tóxicodependência e Ética”, moderado por Fernando Mascarenhas com Feytor Pinto, Filipa Paiva Raposo e um representante dos Narcóticos Anónimos.

Nos dias 8, 9 e 10 de Novembro a Fundação organizou o “Encontro sobre o Jardim Português II” (finais do século XIX a finais do século XX), sob a orientação de Aurora Carapinha e Gonçalo Ribeiro Teles e em que foram apresentadas comunicações por Ana Gonçalves da Silva, Manuela Raposo Magalhães, José Manuel Fernandes, João Sousa Morais, Aurora Carapinha, Gonçalo Ribeiro Teles, Jorge Cancela, Maria João Alves Ferreira, Fernando Louro Alves, Rodrigo Alves Dias, Carmen Añon Feliu (comunicação escrita apenas), Teresa Portela Marques, Álvaro Tição, Dulce Soure, Jorge Paiva, João Lourenço e Rui Luís Rodrigues.

 

Em cumprimento da alínea c) do ponto 1. do Artigo 4º dos Estatutos. (Promover a investigação, a criação artística e a formação cultural)

Dada a política de contenção de despesas não se procedeu à aquisição de livros, pelo que o enriquecimento da Biblioteca da Fundação ficou limitado a algumas ofertas. Os manuscritos adquiridos já foram referidos atrás.

Assinale-se também o segundo “Workshop” de Escrita Criativa dirigido por Júlio César Monteiro Martins, no âmbito do Projecto Camões e a cedência da Sala dos Painéis para três representações da peça “Está lá fora um Inspector” J.B. Priestley pelo Teatro Experimental de Cascais.

Seguidamente referem-se dois projectos autónomos que são também relevantes para a alínea b) do ponto 1., tal como é entendida em qualquer das alíneas do ponto 3 dos Estatutos.

 

Protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sor

No âmbito do protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sor tiveram lugar este ano as seguintes actividades que decorreram na Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian dessa cidade: 

Em 30 de Janeiro, conferência de Fernando Mascarenhas, intitulada “Estuques do Palácio Fronteira”, e inauguração das exposições “Estuques do Palácio Fronteira” e “Bibliografia do Palácio Fronteira”

Em 6 de Março, conferência de Pedro Ferré, intitulada “Introdução ao estudo do Romanceiro” e inauguração da exposição de pintura “Dores” de Teresa Dias Coelho.

        Em 24 de Abril, recital de poesia de Alexei Bueno lida pelo próprio, e inauguração da exposição de pintura de André de Sousa.

Em 23 de Junho, conferência de Elza Miné, intitulada “O Conto Brasileiro: Desenredando Guimarães Rosa” e inauguração da exposição de cartazes de João Abel Manta intitulada “Caricaturas portuguesas dos anos de Salazar”, em colaboração com o Museu da Cidade.

        Em 27 de Julho, leitura comentada de poemas de Ivan Junqueira pelo próprio, e inauguração da exposição de óleo sobre tela de Manuel Viana.

Em 13 de Outubro, inauguração da exposição de desenhos de Fernanda Fragateiro, intitulada “Pequenas Histórias”.

 

Projecto Camões

O Instituto Camões renovou o subsídio para o período Julho 95 a Junho 96, tendo permanecido por períodos diversos no nº5 do Sítio do Barcal os seguintes cidadãos brasileiros: Lilian Pestre de Almeida, Júlio César Monteiro Martins, Thomaz Albornoz, Elza de Castro, Renato Cordeiro Gomes, Suraya Burlamaqui, Luís Francisco Ribeiro, Elza Miné, Alexei Bueno, António Carlos Secchin, Ivan Junqueira, Moacyr Amâncio, Carlos Martins e Rogério Burdaz.

Foram desenvolvidas no âmbito deste Projecto as actividades abaixo discriminadas:

Em 10 de Janeiro, na Casa Fernando Pessoa, Thomaz Albornoz fez uma leitura dos seus poemas e exibiu uma curta metragem, de sua autoria, intitulada “O Braço”

Entre 16 de Janeiro e 16 de Fevereiro realizou-se no Palácio Fronteira, o segundo “Workshop” de Escrita Criativa, dirigido por Júlio César Monteiro Martins.

Em 21 de Março, na Casa Fernando Pessoa, leitura de poemas de e por Alexei Bueno.

Em Maio, Curso no Palácio Fronteira entre 2 e 13 de Maio intitulado “Os Jardins do Palácio Fronteira: Discurso Retórico e Simbólico – Leitura Iconográfica e Iconológica de um Jardim Seiscentista Português” por Lilian Pestre de Almeida.

Em 5 de Junho, recital de poesia por Vergílio Alberto Vieira e Alexei Bueno no Palácio Fronteira.

Em 22 de Junho, António Carlos Secchin participou numa mesa redonda sobre “A Poesia Brasileira Contemporânea”.

Em 23 de Junho, conferência, já referida de Elza Miné em Ponte de Sor.

Em 27 de Junho, na Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian em Ponte de Sor, leitura comentada de poemas de Ivan Junqueira, em colaboração com Fernando Mascarenhas.

Em 27 de Junho, António Carlos Secchin fez uma palestra sobre João Cabral de Melo Neto na Casa do Brasil em Lisboa.

Em 28 de Junho António Carlos Secchin fez uma conferência na Fundação Eugénio de Andrade no Porto também sobre Poesia Contemporânea Brasileira.

Em 18 de Outubro Carlos Martins fez uma exposição no British Council em Lisboa.

 

Actividades em Colaboração com Outras Entidades 

A diminuição das nossas actividades na área da música fica a dever-se ao facto de a Orquestra Metropolitana de Lisboa ter desistido do seu programa de recitais no Palácio Fronteira, devido à escassa afluência de público.

Foi cedida a Sala das Batalhas para o lançamento dos livros “Correspondência Secreta” de Luís Filipe Castro Mendes e “Palácios de Goa” de Helder Carita e Nicholas Sapieha, ambos da Quetzal.

Foi cedida a Sala das Batalhas para três reuniões da Associação Portuguesa de Casas Antigas.

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