2017

LINHAS ESTRATÉGICAS DE ACTUAÇÃO

1.1 Em cumprimento da missão estatutária da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e de acordo com a vontade do seu instituidor, Dom Fernando Mascarenhas, durante o ano de 2017 foi posto em execução o Plano de Actividades Culturais anteriormente gizado pela assessora do Gabinete Cultural e aprovado pelo Conselho Consultivo Cultural da Fundação.

O Gabinete Cultural (nome pelo qual internamente é designada a estrutura que se ocupa da planificação e execução das actividades culturais da FCFA, a saber uma assessora, uma secretária e uma escriturária) continuou a pautar a sua actuação pelas linhas gerais preconizadas pelo Presidente do Conselho Directivo e actual Vogal Cultural, Dom José Mascarenhas. Nesse sentido, para além de se manter a continuidade do legado do instituidor da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, procurou-se avançar no caminho da profissionalização e da institucionalização no que diz respeito à concepção e à coordenação das actividades culturais a que a missão da FCFA obriga, procurando ajustar continuamente a oferta cultural às realidades e condicionalismos que foram surgindo, tendo em conta:

  • a) a institucionalização das actividades culturais no respeito pela missão da Fundação;
  • b) a preocupação com a qualidade das actividades a desenvolver;
  • c) a racionalização da oferta em termos de horário, em termos de divulgação e em termos financeiros.

1.2. A planificação e implementação das actividades culturais da Fundação tem tido muito presente o enquadramento legal que rege as Fundações, o qual define de forma clara o papel social que se espera das mesmas. Com efeito, de acordo com o nº 1 do artigo 185º da Lei nº 24/2012 de 9 de Julho, revista pela Lei 150/2015 de 10 de Setembro “As fundações visam a prossecução de fins de interesse social, podendo ser instituídas por ato entre vivos ou por testamento.”

A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna tem uma missão ampla, que abrange a conservação e promoção do Património em sentido vasto, material e imaterial, começando por aquele de que é detentora, mas abrangendo também o património local, nacional e mundial, em todas as suas vertentes, embora privilegiando as Artes e as Humanidades e com uma atenção particular à investigação de temas ligados à História, à Literatura e às Artes Decorativas relacionadas com o seu património edificado.

As linhas de actuação delineadas pelo actual Presidente do Conselho Directivo após o falecimento do saudoso instituidor da Fundação têm-se revelado agregadoras, sem desvios da missão da Fundação, com uma forte aposta no apoio mecenático a entidades que se dedicam à formação artística e humanística – áreas ultimamente muito descuradas pelos poderes públicos e pelas agências de fomento estatais –, na racionalização da oferta cultural, e na sua divulgação junto de públicos muito diversificados.

O facto de se tratar de uma Fundação de cunho familiar, que tem a sua sede num edifício que é uma Casa-Museu habitada, confere-lhe um caráter único e permite tratar com especial atenção quer os visitantes, quer os formadores e agentes que procuram, nos seus vários campos de acção, promover o ensino, a fruição e o conhecimento das Artes, das Letras, da Música, da História, da Arquitectura e do Paisagismo.

No cumprimento da missão da Fundação, o trabalho desenvolvido pelo Gabinete Cultural obedece a uma preocupação formativa, de sensibilização do público para a importância do Património enquanto forma de reconhecimento identitário e de espaço de aprendizagem comum de valores transversais para a construção da cidadania. No respeito pela intenção do seu instituidor, a Fundação tem apoiado indivíduos, grupos e instituições vocacionadas para a preservação do património material e imaterial. Estes apoios – que correspondem à ideia de que é fundamental apostar nos agentes que contribuem para manter viva a cultura – traduzem-se em parcerias de natureza diversificada com entidades que actuam em áreas e em escalas variáveis: artistas individuais, profissionais de conservação e restauro, professores e investigadores, editoras, mas também Universidades, Institutos Politécnicos e Centros de Investigação, Escolas vocacionadas para o ensino artístico, Juntas de Freguesia, e micro-associações de defesa do património.

O estabelecimento de parcerias com organizações que trabalham em pequena e em média escala para a prossecução dos mesmos fins tem-se revelado uma mais-valia com benefícios inegáveis para todos os envolvidos. Essas parcerias têm permitido projectar no espaço público a programação contínua de actividades culturais que procuram ter uma dimensão pedagógica, em sentido amplo.

O desenho destas actividades aposta na diversificação e na reinvenção contínua de formatos, numa lógica de informar distraindo, que tem em vista a formação e a atracção para a causa do Património de públicos adultos de diferentes idades e de diferentes níveis de instrução. Tendo em conta relativamente baixos níveis de literacia cultural da generalidade da população portuguesa (facto recentemente sublinhado durante o Fórum do Património promovido pelo Gecorpa em 2017), essa componente formativa facultada de modo informal e aberto pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna corresponde a uma necessidade real de criação de oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, e pretende ser um contributo para a construção da consciência cívica e da valorização do Património como factores de desenvolvimento e de coesão social.

As actividades culturais promovidas pela Fundação são a face visível do esforço que a instituição realiza continuamente para executar, de forma sustentada e sustentável, a sua missão. Não têm procurado ser lucrativas, mas agregadoras, ainda que sem comprometer a sustentabilidade orçamental. Ainda assim, o balanço do ano de 2017 confirma o aumento de visibilidade pública alcançada pela componente cultural da Fundação, bem como a tendência para o alargamento do público de frequentadores dos eventos culturais oferecidos. (veja-se Anexo 1)

A área da Cultura tem conseguido auto-sustentar-se sem perder de vista os fins para que a instituição foi criada.

 

EM CUMPRIMENTO DA ALÍNEA A) DO PONTO 1. DO ARTIGO 4º DOS ESTATUTOS. (Cuidar do seu património material)

Dando continuidade às obras de conservação e manutenção do património da Fundação, em 2017 foram levadas a cabo as seguintes acções:

  • – continuação da limpeza e consolidação dos bustos dos Reis de Portugal que está a ser feita pela Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra;

– continuação da substituição de caixilharias. Neste ano tratou-se de uma operação mais morosa pois, incidiu sobre as janelas do 2º andar, inacessíveis pelo interior do edifício, o que obrigou à utilização de uma grua;

– intervenção nos painéis azulejares da escadaria interior com o fito de retirar sais;

  • – reprodução de pintura mural a seco no paramento da loggia norte. Esta intervenção teve que ser realizada antes da colocação da caixilharia pois ficaria com acesso muito difícil;
  • – recuperação de muros de alvenaria;

– instalação de caixilharia na loggia norte com vista ao seu fecho, por forma a impedir a entrada de chuva que danifica o pavimento do 1º andar e o tecto estucado do piso inferior;

  • – recuperação do tecto na divisão onde será colocado o arquivo da Fundação;
  • – colocação de novo quadro eléctrico no Jardim de Vénus;
  • – trabalhos de conservação dos painéis dos azulejos que circundam o tanque dos ss´s;
  • – intervenção de corta matos e limpeza na mata do palácio;
  • – intervenção no sistema hídrico na zona do tanque dos Ss´s incluindo repavimentação;
  • – construção de rede de rega gota a gota no Jardim de Vénus;
  • – impermeabilização em 3 tanques;
  • – reparação na fachada norte incluindo pintura;
  • – recuperação da divisão onde será colocado o arquivo da Fundação: execução do chão e reparação de paredes interiores, bem como de portões em alumínio; 

– execução de um sistema de tratamento das águas com ultra-sons na rede de rega e de adução às fontes;- levantamento de lages da escadaria nascente da Galeria dos Reis e recolocação após trabalhos de nivelamento;

  • – conservação e restauro de painéis de azulejos situados no terraço;
  • – intervenção no sistema de bombagem e circulação na Fonte de Vénus;
  • – implantação de iluminação no Jardim de Vénus;
  • – restauro da lacuna dos estuques junto a vão da porta na sala de entrada;
  • – aquisição e colocação dos vidros nas caixilharias da loggia norte.
  • – execução de estantes para o arquivo da Fundação;
  • – reparação de telhado;
  • – levantamento e recolocação e tratamento de conservação e restauro de painel azulejar situado no r/c da fachada nascente do palácio;
  • – intervenção para impermeabilização de tanque nas fontes e caleiras do jardim do laranjal;
  • – construção de um anexo que servirá de casa para máquinas;
  • – reparação de tanque e sistema de adução de água incluindo repavimentação e reparação de paredes onde necessário;
  • – reparações de estragos causados pela tempestade Ana que fez com que árvores da quinta causassem danos em propriedade dos vizinhos;
  • – restauro de caixa de Majong (Inv. CAI-0195);
  • – restauro de 2 mesas de Cabeceira (formato coluna) (MÊS-0317 e MÊS-0318);
  • – restauro de cadeira Luís XV com estofo de veludo verde (CAD-173B);
  • – tratamento anti-caruncho por injecção em cadeira (CAD-396 A), carrinho de chá e degraus de acesso ao 2º andar;
  • – renovação de cama com talha dourada e marmoreados: colocação de estofo na cabeceira, colocação de traves laterais e cortes dos pés (Inv. CAM-0316);
  • – restauro de 2 cadeiras de mogno (Inv. CAD-311E e CAD-311F).

Estão em curso os seguintes restauros:

  • – 6 cadeiras de braços Luís XVI em nogueira com estofo nos assentos, braços e costas (CAD – 403 A/F);
  • – 2 cadeiras de mogno com elemento decorativo em raiz de mogno emoldurado por fios de latão no cachaço e nas costas e assento em palhinha e trempe em H (CAD-311 E e CAD-311 F);
  • – 1 peanha estilo Boulle (PIN-282 A);
  • – 1 mesa conventual (MES-0113);
  • – 1 secretária Davenport em pau santo com tampo forrado a pele gravada (SEC-0034);
  • – 1 cadeira em pau santo com costas vazadas, sem trempe e assento em palhinha (CAD-136 D).

Foram generosamente oferecidos à Fundação:

Por Dom José Maria Mascarenhas:

  • – Um crucifixo que pertenceu a D. Leonor Tomásia, 3ª Marquesa de Távora;
  • – Um leque do séc. XVII, com as armas da família Mascarenhas.
  • – 39 livros, herdados por herança de sua avó, Condessa da Torre, para serem incluídos no catálogo da biblioteca da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna. Estes livros na sua maioria anteriores a 1900, já tinham pertencido à Biblioteca do Palácio Fronteira antes de 1946. O valor médio estimado deste conjunto de livros é de 7.800 € (sete mil e oitocentos euros).

Por Fernando Mascarenhas Cassiano Neves:

  • – manuscrito de 1464 (Quinta das Chantas, Alcanhões, Santarém).

Pelo Instituto Politécnico de Beja (por iniciativa do Sr. Professor Doutor Luís Mendonça de Carvalho): 

  • – No dia 9 de Fevereiro, no âmbito da realização do IX Encontro Internacional de Violetas, realizado nos dias 16 e 17 de Fevereiro, no Palácio Fronteira, com a coordenação do Professor Doutor Luís Mendonça de Carvalho, foram plantadas nos 12 canteiros do muro contíguo à Galeria dos Reis, no Jardim de Vénus, 99 violetas de Parma (“Govener Herrick” 8 exemplares, “Explorateur Dybowski” 12 exemplares, “Joyce Mary Paul” 10 exemplares, “Mrs Pinchurst” 10 exemplares, “Pamela Zambra” 10 exemplares, “Lianne” 20 exemplares e “Odorata” 29 exemplares).
  •  

EM CUMPRIMENTO DA ALÍNEA B) DO PONTO 1. DO ARTIGO 4º DOS ESTATUTOS. (Cultivar o seu património cultural)

PATRIMÓNIO REFERIDO NA ALÍNEA A) DO PONTO 3. DO ARTIGO 4º DOS ESTATUTOS. (Património cultural corporizado no seu património material e o relativo à família que o construiu e preservou, a cuja história está indissoluvelmente ligado)

Prémios e distinções

O TripAdvisor (www.tripadvisor.com.br), voltou a atribuir ao Palácio Fronteira o Certificado de Excelência de 2017, resultado dos feedbacks positivos dos visitantes.

Como sempre, foi facultado

  • – o acesso gratuito, e por vezes guiado, aos Jardins, Mata e Palácio para visitas de estudo, quer individuais quer de grupos.
  • – a autorização gratuita para a utilização da imagem dos Jardins e Palácio para fins não comerciais.

Apoio à difusão do património da Fundação

  • – artigo sobre os grupos de leitura do Palácio Fronteira, com entrevista à Assessora Cultural da Fundação, publicado na Agenda Cultural de Lisboa, incluído na Agenda de Lisboa, publicação mensal da Câmara Municipal de Lisboa, edição de Abril 2017.
  • – entrevistas concedidas por Vanda Anastácio e Ana Paula Rebelo Correia nos dias 20 e 21 de Março integradas no programa televisivo francês “Demeures de Collectionneurs” sobre o Palácio Fronteira, realizado pela ActiStore (Eric de Lochner), KPL Productions. Acessíveis através do link abaixo:

( https://www.anticstore.com/videos/demeures-collectionneurs/palais-marquis-fronteira ).

  • – nos dias 25 de Fevereiro, 22 de Abril, 20 de Maio, 8 de Junho e 8 de Julho, 16 de Agosto, 6 de Setembro, 21 de Outubro e 18 de Novembro realizaram-se dez passeios temáticos aos jardins do Palácio Fronteira (em português e francês), guiados pela historiadora de arte Ana Paula Rebelo Correia, com o titulo “Um jardim e os seus azulejos: o jardim do Palácio Fronteira”.

– no dia 2 de Outubro, a convite do Centro Português de Fundações, a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna organizou uma sessão pública celebrando o Dia Europeu das Fundações e Doadores, que constou de: I – Breve balanço das actividades desenvolvidas pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna no cumprimento da sua missão nos últimos 30 anos, pelo Presidente do Conselho Directivo, Dom José Mascarenhas; II – “A missão da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna: alguns desafios” pela Assessora Cultural da Fundação, Vanda Anastácio; III – “A Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna” pela Presidente da Associação, Berta Bustorff; IV – “Estuques do Palácio Fronteira: projectos identificação e recuperação” por Isabel Mendonça; V – “Um Palácio e os seus azulejos”. Depoimento sobre os passeios temáticos aos jardins e terraço do Palácio Fronteira por Ana Paula Rebelo Correia; VI – Depoimento de Ana Beatriz Manzanilla, Directora do Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa; VII – Uma Casa aberta a todos: Evocação de Fernando Mascarenhas (curto documentário).

  • – entrevista concedida por Teresa Albuquerque em 4 de Novembro, no âmbito das comemorações dos 70 anos do Hot Club de Portugal, sobre as actividades musicais realizadas na Galeria das Artes do Palácio Fronteira, nomeadamente sobre os workshops de jazz, incluindo concertos finais, que decorreram entre 15 e 20 de Maio de 1989 e entre 11 e 13 de Junho de 1990, uma colaboração entre a Escola de Música de Jazz do Hot Club de Portugal e a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna. Durante a entrevista foi mencionada uma série de concertos de dedicados à música improvisada do jazz à música clássica, passando pelo rock que se realizou na Galeria das Artes do Palácio Fronteira, nos dias 12, 13, 19, 20, 26 e 27 de Setembro 1992.

 

PATRIMÓNIO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO PONTO 1 DO ARTIGO 4º DOS ESTATUTOS (PROMOVER A INVESTIGAÇÃO, A CRIAÇÃO E A FORMAÇÃO CULTURAL)

Promoção da investigação sobre o património cultural da Fundação

– a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna apoiou a organização do I Encontro Internacional de Pesquisadores / seminário de investigação “Mulheres em Movimento” que teve lugar no Palácio Fronteira e no Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, com coordenação de Vanda Anastácio, nos dias 19 e 20 de Janeiro de 2017, sob a égide do Centro de Estudos Clássicos da FLU-UL, o qual contou ainda com os apoios do Novo Banco e da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Durante o encontro foram apresentadas investigações em curso de Pedro Urbano e de Vanda Anastácio sobre os escritos de D. Constança da Câmara e sobre a estadia de D. Leonor de Almeida Portugal em Viena de Áustria, respectivamente.

  • – nos dias 16 e 17 de Fevereiro, a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna acolheu e apoiou a organização, no Palácio Fronteira, do XI Encontro Internacional sobre Violetas organizado pelo Instituto Politécnico de Beja.
  • – artigo sobre o Palácio Fronteira, de Ana Paula Rebelo Correia, publicado na obra Azulejos – Maravilhas de Portugal, edição bilingue, com fotografias de Libório Manuel Silva, especialista em fotografia de Cultura e Património, publicado em Março de 2017, pelo Centro Atlântico, em colaboração com a equipa ARTIS (Universidade de Lisboa), pp. 251 a 259.
  • – participação da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna no FÓRUM DO PATRIMÓNIO 2017, que teve lugar na Sociedade de Geografia de Lisboa, com a apresentação, no dia 10 de Abril, por Vanda Anastácio, da comunicação “A Educação para o Património como aprendizagem ao longo da vida. A experiência da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna” no decorrer da jornada “Fórum do Património – Unir as ONG em defesa da nossa herança comum”, organizada pelo GECoRPA – Grémio do Património (coordenador) e pelas associações seguintes: APAC – Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos, APAI – Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial, APCA – Associação Portuguesa das Casas Antigas e APRUPP – Associação Portuguesa da Reabilitação Urbana e do Património Cultural). Intervenção acessível em vídeo através do link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=r2MoCiafdXg&list=PL9oUwGoxwblokzuEkSpruKSP4eitg36B6&index=9

  • – artigo sobre os grupos de leitura do Palácio Fronteira, publicado na Agenda Cultural de Lisboa, publicação mensal da Câmara Municipal de Lisboa, na edição de Abril 2017.
  • – em representação da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e da Faculdade de Letras da UL, Vanda Anastácio proferiu a Palestra inaugural do Encontro comemorativo dos 40 anos da Biblioteca Central da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) com a conferência “A Biblioteca como corpo instável. O que ensina o tratamento da Biblioteca da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna”, no dia 20 de Junho de 2017.
  • – em representação da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e da Faculdade de Letras da UL, Vanda Anastácio participou no Encontro Correspondências realizado no Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro com a Palestra intitulada “Educar à distância. Correspondências antes da invenção da escola” (sobre a troca de cartas entre a 4ª Marquesa de Alorna e seu pai, o 2º Marquês de Alorna, durante o período em que este esteve preso e a mulher e filhas estiveram encerradas em Chelas) proferida no dia 22 de Junho de 2017.
  • – em representação da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, Vanda Anastácio participou Participação na Journée d’étude – Les grottes de jardins que teve lugar no château d’ Arnajon, Aix-en-Provence, no dia 11 de Outubro de 2017 com a apresentação da comunicação:

“La grotte du Palais Fronteira à Lisbonne”.

  • – em representação da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e da Faculdade de Letras da UL, Vanda Anastácio participou no Congreso Internacional La identidad autorial de las escritoras a través de su correspondencia (siglos XVII-XXI) que teve lugar na UNED, Madrid, entre os dias 25 e 27 de Outubro de 2017, com a apresentação da conferência plenária “La identidad autorial de las escritoras a través de su correspondência. La correspondência de la Marquesa de Alorna (1750-1834)”.

  – a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna apoiou a organização da conferência “A Salvaguarda dos Jardins Históricos”, organizada pela Associação Portuguesa dos Jardins Históricos (AJH), realizada no Palácio Fronteira, no dia 27 de Outubro. De destacar a apresentação de Dom António Mascarenhas, Presidente do Conselho Executivo da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna sobre o Palácio Fronteira, no painel “A experiência da gestão dos jardins históricos nos setores privado, fundacional e empresarial”, moderado por Teresa Andresen, Presidente da AJH.

  • – A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna promoveu e organizou, no dia 7 de Novembro, a segunda edição do colóquio intitulado “O Fio da Memória: As Artes Decorativas no Palácio Fronteira e em Palácios Setecentistas da Região de Lisboa”, durante o qual foram apresentados trabalhos de investigação sobre o património da Fundação das casas de Fronteira e Alorna no âmbito (comunicações de Maria João Pereira Coutinho, Amílcar Gil Pires, Rodrigo Alves Dias, Lilian Pestre de Almeida, Vanda Anastácio, Teresa Leonor Vale, Inês Florindo Lopes, Maria João Ferreira e Sandra Loureiro da Cruz.

Apoio a Publicações

  • – a FCFA apoiou a publicação do volume colectivo resultante de um colóquio realizado no Palácio Fronteira, coordenado por Teresa Leonor M. Vale, que constituirá o nº 7 da colecção Fronteira – Cadernos Culturais da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna com o titulo Diplomacia e Transmissão Cultural, com coordenação e organização editorial de Maria João Pacheco Ferreira e Teresa Leonor M. Vale. O volume está pronto para impressão e entrará no prelo em Janeiro.

Este será, presumivelmente o último volume da série Cadernos Culturais da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna a ser publicado exclusivamente em papel. Tendo em conta a evolução recente das formas de difusão e de publicação dos resultados de investigação científica, nomeadamente no que diz respeito a trabalhos apresentados em colóquios e reuniões científicas, os próximos volumes serão editados em formato digital de acordo com as boas práticas internacionais, e ficarão disponíveis para consulta universal na internet.

A FCFA apoiou o lançamento do livro O Processo dos Távoras – A Revisão Instauração, depoimentos e sentenças, da autoria de Guilherme G. de Oliveira Santos, Leandro Correia e Roberto Carlos Reis, publicado pela editora Caleidoscópio. A obra, que traz à luz novos dados sobre o controverso processo dos Távoras e revela documentação inédita conservada no Arquivo Histórico do Rio de Janeiro, foi lançada no dia 29 de Junho no Palácio Fronteira, com o apoio da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna

 

PATRIMÓNIO REFERIDO NA ALÍNEA B) DO PONTO 3 DO ARTIGO 4º DOS ESTATUTOS. (Património cultural português e de influência portuguesa, o europeu e o da humanidade em geral)

Grupos de Leitura

A actividade da Fundação iniciou-se em 2017 com a realização da 4ª e última sessão do Curso e Grupo de Leitura dedicada ao quarto volume (Clea) da obra Quarteto de Alexandria de Lawrence Durrell, ministrado por José Pedro Serra. A actividade que incluiu o fornecimento de uma refeição ligeira, foi realizada em parceria com a Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

Nos dias 18 e 25 de Janeiro, realizaram-se duas sessões do Mini-Ciclo Grupo de Leitura O Livro dentro do Filme. Quando a Escrita e a Leitura se Cruzam com o Cinema…. Actividade gratuita de entrada livre com apresentação de Maria João Seixas. Nestas sessões foram visionados os filmes, “Le Magnifique (O Magnífico)” de 1973, do realizador Philippe de Broca, com Jean Paul Belmondo e Jaqueline Bisset e “Possession (Possessão)” de 2002, do realizador Neil LaBute, inspirado no romance homónimo de A. S. Byatt, com Gwineth Paltrow e Aaron Eckart. As duas sessões deste grupo de leitura contaram com a apresentação de Maria João Seixas e moderação de Vanda Anastácio. Este grupo de leitura contou com o apoio da Antena 2, do Institut Français du Portugal, do British Council, do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

Nos dias 8 de Fevereiro, 14 de Março, 12 e 20 de Abril, realizaram-se quatro sessões do Ciclo do Grupo de Leitura O Nobel Revisitado. Nas três primeiras sessões foram debatidas, respectivamente as obras Istambul, Memórias de uma Cidade de Orhan Pamuk (Nobel 2006), Amada Vida de Alice Munro (Nobel 2013) e O Fim do Homem Soviético de Svetlana Aleksievitch (Nobel 2015). A quarta sessão foi dedicada à Poesia e Música: a canção de Bob Dylan (Nobel 2016). O grupo de leitura contou com a apresentação e comentários, respectivamente, de Micaela Ramon Moreira, Ana Raquel Fernandes, Teresa Nunes e Pedro Pyrrait. Este grupo de leitura teve o apoio da Antena 2, da Editorial Presença, Relógio d´Água Editores, do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

No dia 3 de Maio, em colaboração com o Plano Nacional de Leitura, realizaram-se 2 sessões da Comunidade de Leitores Juvenil, Ler no Palácio Fronteira, com 40 alunos do 6º e 7º anos de escolaridade do Instituto dos Pupilos do Exército. A obra debatida nestas sessões foi História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar de Luís Sepúlveda. A iniciativa contou com a dinamização de Antónia Brandão e com o apoio do Plano Nacional de Leitura. Nestas sessões estiveram presentes: além de Antónia Brandão, Vanda Anastácio, o Professor Paulo Jorge, Delegado de português do IPE e ainda duas Professoras de Português do mesmo Instituto.

No dia 10 de Maio, realizou-se o Grupo de Leitura sobre a obra Prantos, amores e outros desvarios de Teolinda Gersão (Prémio Vergílio Ferreira 2016). Esta sessão contou com a presença da autora e com a moderação de Vanda Anastácio. Este grupo de leitura teve o apoio da Antena 2, do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

No dia 8 de Junho, a Fundação foi convidada pela APEL, a apresentar um Grupo de Leitura na 87ª Feira do Livro de Lisboa 2017. Nesta sessão, coordenada por Vanda Anastácio, foi debatida a obra Do Longe e do Perto de Yvette Centeno. Este grupo de leitura teve o apoio da Antena 2, Feira do Livro de Lisboa 2017, Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

Em Julho, no intuito de fomentar o interesse pelo livro e pela leitura, a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna aderiu à plataforma Bookcrossing (http://www.bookcrossing.com) destinada à troca e partilha de livros. A Fundação passou a estar registada como Local Oficial de Bookcrossing. O local de partilha de livros fica junto à máquina de vending, ao lado da loja.

Nos dias 20 e 27 de Setembro, realizaram-se duas sessões do Grupo de Leitura sobre a obra A Visita da Velha Senhora de Friedrich Dürrenmatt. Na segunda sessão foi visionado o filme “The Visit” (“A Visita”) de 1964, inspirado na peça homónima de Friedrich Dürrenmat, do realizador Bernhard Wicki, com Ingrid Bergman e Anthony Quinn. Estas sessões contaram com a apresentação de Maria Manuela Delille e tiveram moderação de Vanda Anastácio. Este grupo de leitura teve o apoio do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, da Embaixada da Áustria em Lisboa, da Embaixada da Suíça em Portugal e da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

Nos dias 15 e 16 de Novembro e 13 de Dezembro, realizaram-se três sessões do Grupo de Leitura Vozes da África Lusófona. Na primeira e terceira sessões foram debatidas, respectivamente, as obras O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo de Germano de Almeida e Niketche de Paulina Chiziane. Na segunda sessão foi visionado o filme “O Testamento do Sr. Napumoceno” (1997) do realizador Francisco Manso. Estas sessões contaram com a apresentação de Maria Raquel Álvares e de Doris Wieser, respectivamente, e foram moderadas por Vanda Anastácio. Este grupo de leitura teve o apoio da Antena 2, Embaixada de Cabo Verde em Lisboa, Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

Concertos

No dia 21 de Janeiro, realizou-se no Palácio Fronteira o Concerto dos Laureados do Prémio Bomtempo 2016, organizado pela Escola de Música do Conservatório de Lisboa. Apresentaram-se, Matilda Mensink, de 11 anos, vencedora na categoria iniciação-violino, Martin Coimbra Pereira, de 10 anos, vencedor na categoria de iniciação-piano, João Robim Rocha, de 18 anos, vencedor da categoria Pré-Superior-guitarra e Sofia Francisco, vencedora da categoria Médio-violino, que interpretaram, respectivamente, obras de C. de Berioz, W. A. Mozart, J. S. Bach, J. Turina e F. Mendelssohn. Este evento teve o apoio do Conservatório de Lisboa, Prémio Bomtempo, Antena 2 e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

No dia 21 de Fevereiro, realizou-se o Concerto de Violino e Harpa, com Zofia Pajak e Emanuela Nicoli, que interpretaram obras de B. Andres, G. Donizetti, J. B. Krumpholtz, A. Rolla, J. Thomas, C. Saint-Saëns e Villa Lobos. Este concerto realizou-se em parceria com os Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e teve o apoio da Antena 2, do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, Embaixada do Brasil em Lisboa e Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.

No dia 8 de Março, realizou-se o Concerto de Guitarra Portuguesa Sem mais, da guitarrista e compositora Luísa Amaro, que interpretou obras de sua autoria, de Carlos Paredes e Outros. Este concerto realizou-se em parceria com os Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e teve o apoio da Antena 2, Althum, Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e Museu da Música.

Nos dias 17 de Abril e 15 de Maio, realizaram-se duas sessões da Festa da Música e Poesia II, dois concertos em que a interpretação musical foi acompanhada de leitura de poesia de acordo com o seguinte programa:

  • – no dia 17 de Abril, realizou-se o concerto “Música e Poesia do Barroco da Europa do Sul”, em foram interpretadas sonatas dos compositores Antonio Vivaldi e Francesco Geminiani, para violoncelo barroco e violone, tiorbe e vihuela, por Birgund Meyer-Oehme, Duncan Fox e Rui Araújo. Neste concerto Birgund Meyer-Oehme tocou um instrumento original de 1747. Foram declamados poemas da Fénix Renascida, por Joana Machado, João Carvalho, Paulo Godinho e Raquel Coelho. Este concerto foi integrado nas Comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2017, criado pelo ICOMOS – Conselho Internacional de Museus, sob o tema “Património Cultural e Turismo Sustentável”.
  • – no dia 15 de Maio, realizou-se o concerto Visões Românticas do Amor e da Morte, pelos solistas da Camerata Atlântica Ana Beatriz Manzanilla (violino), Maria José Laginha (violino), Bárbara Pires (viola de arco) e Jeremy Lake (violoncelo), que interpretaram o quarteto de cordas de Franz Schubert A Morte e a Donzela e Quartetsatz e dó menor. Este concerto contou com a participação de Joana Machado, João Carvalho, Paulo Godinho, Raquel Coelho e Vanda Anastácio que declamaram poemas Almeida Garrett e Alexandre Herculano. Estes concertos contaram com o apoio da Antena 2, Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, Embaixada do Brasil em Lisboa, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e althum.com.

No dia 6 de Junho, realizou-se uma sessão de Música nos Jardins do Palácio Fronteira com a orquestra de metais da Escola Superior de Música, ESML Brass Crew dirigida pelo Maestro Hugo Assunção e formada por (Vasco Moreira, Filipa Almeida, José Terra e João Serrano (trompetes), Luís Diz, João Rodrigues, Laura Oliveira e Sebastião Reis (trompas), João Rodrigo Gomes, Rúben Carmo, Rúben Nunes, João Pinto, Diogo Soares e Laura Santos (trombones), Nuno Arraiano (Eufónio), Miguel Canada, Rúben Valério (tuba), sob a direcção musical e artística de Hugo Assunção, e interpretaram obras de Gordon Langford, Andrew Batterham, Paul Terracini e Chris Hazell. O concerto foi organizado em parceria com a Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e teve o apoio à Difusão da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, da Antena 2 e da Câmara de Comércio Luso-Sueca. Deste concerto foi feita uma gravação em vídeo por encomenda da FCFA.

No dia 18 de Setembro, realizou-se o concerto “Quattro Stagioni, Due Emisferi”, pelo Duo Contrasti (Diana Tzonkova De Conca (violino), Ercole De Conca (contrabaixo) e Emanuela Nicoli (harpa)), que interpretaram obras de Antonio Vivaldi e Astor Piazzolla. Este concerto foi organizado em parceria com o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

No dia 28 de Novembro, realizou-se o Concerto de piano de Lucian Gheju, que interpretou obras de Ludwig van Beethoven, Frédéric Chopin, Schubert/Liszt e Lecuona/Volodos, Este concerto foi organizado em parceria com a Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e contou com o apoio da Antena 2 e da Associação do Turismo de Lisboa.

 

EM CUMPRIMENTO DA ALÍNEA C) DO PONTO 1. DO ARTIGO 4º DOS ESTATUTOS. (Promover a investigação, a criação artística e a formação cultural)

ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS ESTRATÉGICAS COM INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E DE CULTURA

Foi assinado em 28 de Julho de 2017, entre o Instituto Politécnico de Lisboa, com sede na Estrada de Benfica nº 529 – 1549-020 Lisboa, e a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna um protocolo de cooperação entre as duas instituições com o fim de realizar, em moldes a definir oportunamente, caso a caso, actividades de índole cultural, académica e científica.

Foi assinado em 9 de Novembro de 2017, entre a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, um protocolo de cooperação para a realização de estágios curriculares destinados aos alunos da FLUL do 2º ciclo de estudos em Turismo e Comunicação, o qual se rege pelo “Regulamento do Estágio de Natureza Profissional do Ciclo de Estudos de Mestrado em Turismo e Comunicação”, publicado no Despacho nº 3650/2013 no Diário da República 2ª série, nº 47 de 7 de Março de 2013.

Projectos de Investigação

Seguidamente referem-se os projectos autónomos relevantes para a alínea b) e c) do ponto 1., tal como é entendida em qualquer das alíneas do ponto 3 do artigo 4º dos Estatutos.

Edição Crítica da Obra da Marquesa de Alorna

Continuam em curso os trabalhos preparatórios da edição crítica da obra poética. Encontram-se prontos para publicação:

    • Leonor e Charles correspondência trocada entre a Marquesa de Alorna e o marido no ano 1786-1787 em que estiveram separados com Transcrição, Fixação do texto e anotação de Claude Maffre e tradução de Vanda Anastácio (ed. Bilingue).
    • – D. Leonor de Almeida Portugal, Tratados de Educação com Transcrição e Fixação do texto de Fábio Mario Silva.

PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO

No ano de 2107 foram publicados os seguintes trabalhos de investigação pela assessora Cultural:

Vanda Anastácio “A morte de Maria Theresia relatada por D. Leonor de Almeida Portugal. Um olhar português sobre a soberania feminina.” Revista de Escritoras Ibericas, Madrid, UNED, vol. 5, 2017, pp. 29-45 (ISSN 2340-9029) Acessível em:

http://revistas.uned.es/index.php/REI/issue/view/Vol.%20V/showToc

Vanda Anastácio “Portuguese women in international context. Was the Marquise of Alorna (1750-1839) Cosmopolitan?” in.: Francisco Bethencourt (ed.) Cosmopolitanism in the Portuguese-speaking World, Leiden-Boston, Brill, 2017, pp. 132-143 (ISBN 978-90-04-35344-2; ISSN 1873-8974)

Vanda Anastácio «Leonor de Almeidas Bericht über den Tod Maria Theresias. Eine portugiesische Perspektive auf weibliche Herrschaftsasübung» in.: Thomas Wallnig (ed.) Maria Theresia? Neu Perspektiven der Forschung. Das Achzehnte Jarhrhundert und Österreich. Jahrbuch der Österreichischen Gesellshaft zur Erforschung des Achzehnten Jahrhunderts, Bochum, Dr. Dieter Winkler Verlag, vol. 32, 2017, pp. 135-147 (ISBN 978-3-89911-266-5 kt; ISBN 978-3-89911-281-8Gb; ISSN 1015-406X; Bd. 32)

Vanda Anastácio “A Educação para o Património como aprendizagem ao longo da vida. A experiência da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna” Pedra & Cal. Conservação e Reabilitação, ano XIX, nº 62, Janeiro/Junho 2017, pp. 50-52. Acessível:

http://www.gecorpa.pt/Upload/Revistas/Rev62_Revista_Completa.pdf

Estão ainda prontas para publicação as seguintes obras:

    1. Escritos do Cárcere de D. João de Almeida Portugal (2º Marquês de Alorna) Transcrição, Fixação do texto e anotação de Vanda Anastácio (no prelo).
    2. Diário de Viagem de D. Constança da Câmara Transcrição, Fixação do texto e anotação de Pedro Urbano (no prelo).

PUBLICAÇÕES

Foi assinado em 20 de Dezembro de 2017, entre a Editora Althum.com e a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna um protocolo de cooperação e distribuição, com vista à distribuição e vendas dos seguintes cadernos culturais da Fundação: 100 exemplares do nº 5 – A Escultura em Portugal. Da Idade Média ao Início da Idade Contemporânea (2011); 50 exemplares do nº 6 – Portugal, a Europa e o Oriente. Circulação de Artistas, Modelos e Obras (2015) e 100 exemplares do nº 7 Diplomacia e Transmissão Cultural (2018).

SITE DA FUNDAÇÃO

Têm sido introduzidas as informações das actividades culturais e outras pertinentes para a casa. Têm também sido introduzidos no site avisos relativos aos dias em que as visitas ao Palácio não estão disponíveis devido a alugueres de espaço. Procedeu-se à actualização de parte da informação relativa à família e à orgânica administrativa da Fundação disponibilizada no site. Prevê-se que a breve trecho o site da Fundação passe a estar disponível também em inglês.

BIBLIOTECA

Dada a continuação da política de contenção de despesas procedeu-se à aquisição de livros apenas em função da programação anual; houve também algumas ofertas que contribuíram para o enriquecimento da Biblioteca da Fundação.

O catálogo on-line da Biblioteca do Palácio encontra-se em funcionamento, continuando a fazer-se o refinamento dos termos de pesquisa.

Foi solicitado um orçamento para a desinfestação e higienização do acervo documental da Biblioteca do Palácio, com vista a um pedido de patrocínio para a realização deste trabalho. Dado o elevado custo da tarefa, aguarda-se a oportunidade de angariação de apoios para o efeito.

 

PROJECTOS EM COLABORAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES

PROTOCOLO COM A CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR

No âmbito do protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sor tiveram lugar este ano as seguintes exposições, com produção de Isabel Vaz Lopes, decorridas no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor:

No dia 14 de Janeiro, inauguração da exposição de pintura “MALABAR” de João Fitas, antecedida de conferência por EMA M e RUI MACEDO e lançamento do Livro em que se documentam as exposições de Rui Macedo “gabinete de curiosidades”, “playtime”, e “in situ”, realizadas em Ponte de Sor, Gijon (Espanha) e Niteroi (Brasil).

No dia 11 de Março, inauguração da exposição de pintura “Horas Vagas” de Rui Horta Pereira, antecedida de conferência intitulada “O que nos contam as imagens do Palácio Fronteira” por Ana Paula Rebelo Correia.

No dia 20 de Maio, inauguração da exposição “Animália & Vegetália” de EMA M, antecedida de conferência com o título “Poesia e Música: A Canção de Bob Dylan” por Pedro Pyrrait, e de apresentação do catálogo “Hífen & Horas Vagas” de Rui Horta Pereira.

No dia 16 de Setembro, inauguração da exposição “O Alentejo na colecção do Grupo Pró-Évora”, antecedida de conferência com o mesmo título, por Celestino Froes David.

No dia 18 de Novembro, inauguração da exposição UNDER PRESSURE de Mónica Capucho, antecedida de conferência com o título “Heranças Clássicas” por José Pedro Serra, e de lançamento do catálogo “Animália & Vegetália” por Maria João Mayer Branco.

 

OUTRAS ACTIVIDADES EM COLABORAÇÃO

Colóquios e reuniões científicas

Nos dias 19 e 20 de Janeiro, foi organizado o I Encontro Internacional de Pesquisadores / seminário de investigação “Mulheres em Movimento” pelo Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com Comissão Científica de Vanda Anastácio, Rita Costa Gomes, Paulo Motta Oliveira, Eduardo da Cruz, Ana Comandulli, Elisabeth Martini, Andreia Castro, Moizéis Sobreira, Jacobo Sebastián Sanz Hermida e Maria das Dolores Matos e a participação dos estudantes de iniciação científica Joana Machado, Raquel Coelho e Mónica Ganhão. O primeiro dia do encontro realizou-se no Palácio Fronteira e contou com as apresentações (primeira e segundas séries) de Vanda Anastácio (Universidade de Lisboa), Rita Costa Gomes (Universidade de Towson, Baltimore, EUA), Maria Luísa Resende (Universidade de Lisboa), Jacobo Sebastián Sanz Hermida (Universidade de Salamanca) e conclusões parciais por Joana Machado (Universidade de Lisboa), Raquel Coelho (Universidade de Lisboa), Mónica Ganhão (Universidade de Lisboa) e Vanda Anastácio (Universidade de Lisboa). O segundo dia do encontro realizou-se no Auditório do Museu Vieira da Silva/Arpad-Szenes e contou com as apresentações (terceira, quarta, quinta e sexta series) de Miriam Barros e Santos (Centro de História do Novo Banco), Maria Martos (Universidade de Enseñanza a Distancia, UNED, Madrid), Anabela Galhardo Couto (IADE, Lisboa), José Félix Duque (Centro de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa), Moizés Sobreira (UNICAMP, Campinas, São Paulo, Brasil), Paulo Motta Oliveira (Universidade de São Paulo, Brasil), Pedro Urbano (Universidade Nova de Lisboa), Ana Comandulli (Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil), Andreia Castro (Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil), Elisabete Martini (Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil-Fundação Biblioteca Nacional) e conclusões finais por Joana Machado (Universidade de Lisboa), Raquel Coelho (Universidade de Lisboa), Vanda Anastácio (Universidade de Lisboa) e participantes. Este encontro contou com o apoio da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, Novo Banco e Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva.

Nos dias 16 e 17 de Fevereiro, realizou-se no Palácio Fronteira, o XI Encontro Internacional sobre Violetas. Este Encontro contou com as participações de Ana Figueiredo (Portugal), Nathalie Casbas (França), Fátima Carvalho (Portugal), Ana Mandillo (Portugal), Inês de Ornellas e Castro (Portugal), Vera Gonçalves, Filipe Barroso e Soraia Carriço (Portugal), Miriam Lopes (Portugal), Teresa Chambel (Portugal), Cecília Gomes (Portugal), Olga Duarte Silva (Portugal), Bárbara Vilalobos (Portugal), Marie-Pierre Chaumette (França), Hélène Vie (França) e Violeta Bálian (Argentina). Este encontro foi organizado pelo Instituto de História Contemporânea (Faculdade Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa), Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência (Universidade de Évora), Museu Botânico (Instituto Politécnico de Beja), Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e contou com o apoio do Museu da Assembleia da República, Museu Nacional de Arte Antiga, Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, Escola Superior Agrária (Instituto Politécnico de Beja), Fábrica de Sabonetes Confiança (Braga), La Maison de La Violette (Hélène Vie, Toulouse), Florence Coche (Earl la Violette) Tourettes sur-Loup, Violetts de Tourrettes, Alphy & Becs, Swizzels Matlow (IK), The Five House (Sintra) e Sweet of Lala. No dia 9 de Fevereiro, sob a supervisão de José Mendonça de Carvalho, foram plantadas nos 12 canteiros do muro contíguo à Galeria dos Reis, no Jardim de Vénus, 99 violetas de Parma (“Govener Herrick” 8 exemplares, “Explorateur Dybowski” 12 exemplares, “Joyce Mary Paul” 10 exemplares, “Mrs Pinchurst” 10 exemplares, “Pamela Zambra” 10 exemplares, “Lianne” 20 exemplares e “Odorata” 29 exemplares), generosamente oferecidas pelo Instituto Politécnico de Beja.

No dia 19 de Junho, realizou-se no Palácio Fronteira da Conferência A Tutela Jurisdicional na Defesa do Património Cultural Construído, coordenada pelo GECoRPA Grémio do Património e a Comissão Organizadora do Fórum do Património 2017 (coordenador), com o apoio de APAC – Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos, APAI – Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial, APCA – Associação Portuguesa das Casas Antigas e APRUPP – Associação Portuguesa da Reabilitação Urbana e do Património Cultural) com o seguinte programa: I – Boas Vindas e Introdução, por Dom José Mascarenhas (Presidente do Conselho Directivo da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna) e Vítor Cóias (Comissão Organizadora do Fórum do Património 2017); II – “Património Cultural Construído: actuais ameaças e possíveis soluções”, por Maria Ramalho (Presidente da Comissão Nacional Portuguesa ICOMOS Portugal) e Miguel Sepúlveda Velloso (Fórum Cidadania Lx); III – “A Tutela Jurisdicional do Património Cultural Edificado”, pelo advogado José Miguel Sardinha; IV – Debate, conclusões e Encerramento, por Vítor Cóias e Dom José Mascarenhas.

No dia 27 de Outubro realizou-se no Palácio Fronteira a conferência “A Salvaguarda dos Jardins Históricos”, organizada pela Associação Portuguesa dos Jardins Históricos (AJH). De destacar a apresentação de Dom António Mascarenhas, Presidente do Conselho Executivo da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna sobre o Palácio Fronteira, no painel “A experiência da gestão dos jardins históricos nos setores privado, fundacional e empresarial”, moderado por Teresa Andresen, Presidente da AJH.

No dia 7 de Novembro, realizou-se no Palácio Fronteira a segunda edição do colóquio intitulado “O Fio da Memória: As Artes Decorativas no Palácio Fronteira e em Palácios Setecentistas da Região de Lisboa”, durante o qual foram apresentados trabalhos de investigação sobre o património da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna no âmbito do protocolo assinado com o Instituto de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa. Este colóquio contou com as conferências de Maria João Pereira Coutinho “Expressões da obra Tutte le opere d´architettura e prospettiva de Sebastiano Serlio (1475-c. 1554) na decoração de cantaria de fachadas de palácios da região de Lisboa”, Amílcar Gil Pires “Quintas de Recreio de Concepção Renascentista – Espaço Arquitectónico, Artes e Paisagem”, Rodrigo Alves Dias “Paisagens iconográficase simbólicas. A descoberta do labirinto e do jardim secreto do Palácio Fronteira”, Lilian Pestre de Almeida “O espaço feminino em Fronteira sob o signo de Vénus. Análise iconológica da fonte de Vénus e da Casa do Fresco”, Vanda Anastácio “Genealogias da Restauração. Para uma leitura da Galeria dos Reis do Palácio Fronteira”, Teresa Leonor Vale “A estatuária italiana nos jardins do Palácio Fronteira”, Inês Florindo Lopes “Relógio de mísula francês, estilo boulle, Luís XV do Palácio Fronteira. A intervenção de conservação e restauro”, Maria João Ferreira “Ontem e Hoje: os têxteis do Palácio Fronteira”, Sandra Loureiro da Cruz “O contador indo-português no âmbito das artes decorativas” e Sílvia Ferreira “A Capela de Talha do Palácio do Manteigueiro ou Condeixa, em Lisboa: um caso de estudo”.

Filmagens e sessões fotográficas

No dia 30 de Janeiro, foi cedida a Sala das Batalhas para filmagem de um documentário sobre a Cidade Quartel Fronteiriça de Elvas, produzida pela LBProduções para a Câmara Municipal de Elvas.

No dia 15 de Fevereiro, cedência do Palácio Fronteira e seus Jardins, para conclusão da captação de imagens dos espaços azulejados, pelo fotografo Libório Manuel Silva, especialista em fotografia de Cultura e Património, para integrar a obra “Azulejos Maravilhas de Portugal”, edição bilingue, da autoria do Centro atlântico em colaboração com a equipa dos Historiadores de Arte do ARTIS (Universidade de Lisboa).

No dia 23 de Fevereiro, cedência do Palácio Fronteira, para captação vídeo-didáctico da imagem de um azulejo no Tanque dos S´s do Palácio Fronteira (2 africanos num barco a capturar uma tartaruga), no âmbito do projecto de investigação “Os Africanos em Portugal” do CHAM-Universidade Nova de Lisboa e a Associação de Professores de História (APH).

No dia 9 de Março, cedência do Palácio Fronteira e seus Jardins para filmagens da série televisiva de ficção “Madre Paula (séc. XVII)”.

No dia 15 de Março, cedência do Palácio Fronteira e Jardins, para captação de imagens para integrar a exposição do “LisbonMuse 2017”, da Câmara Municipal de Lisboa.

Nos dias 20 e 21 de Março, cedência do Palácio Fronteira e Jardins para filmagens do programa francês “Demeures de Collectionneurs” sobre o Palácio Fronteira, realizado pela ActiStore (Eric de Lochner), KPL Productions. Este documentário contou com as entrevistas de Vanda Anastácio e Ana Paula Rebelo Correia.

( https://www.anticstore.com/videos/demeures-collectionneurs/palais-marquis-fronteira ).

No dia 3 e 4 de Abril, cedência dos Jardins do Palácio Fronteira, para captação de imagens para integrar a produção do videoclip da canção “Love” da banda “Golden Slumbers” composta pelas cantoras Catarina Falcão e Margarida Falcão. Este videoclip teve a produção da equipa constituída pelas realizadoras Cristiana Forte e Maria Barroco, e pelo director de fotografia Manuel Pinho Vargas.

No dia 21 de Abril, cedência da Sala das Batalhas do Palácio Fronteira para filmagens do programa “Raízes”, com Maria João Seixas e José Pedro Serra, RTP.

No dia 6 Junho, cedência do Palácio Fronteira e seus Jardins, para captação de imagens dos azulejos, para a Revista National Geographic, edição portuguesa.

No dia 8 de Junho o grupo de teatro “Fatias de Cá” realizou um dia de filmagens no Palácio Fronteira, para finalização da produção-video peça de teatro Lear, inspirada na peça King Lear de Shakespeare e na filmografia de Kurosawa.

No dia 15 de Junho, cedência dos Jardins do Palácio Fronteira, para filmagens da série francesa “Une Famille Formidable”.

No dia 16 de Junho, cedência do Palácio Fronteira e Jardins, para captação de imagens para a revista de turismo EXPEDIA.

No dia 21 de Junho, cedência à Câmara Municipal de Lisboa dos Jardins do Palácio Fronteira, para captação de imagens para o projecto sobre jardins.

No dia 23 de Junho, cedência do Palácio Fronteira e seus Jardins, para captação de imagens dos azulejos para o Guia da Gallimard.

Nos dias 20 de Dezembro, cedência da Sala das Batalhas e Galeria das Artes do Palácio Fronteira, para captação de imagens para integrar a produção do videoclip de divulgação do disco da cantora lírica Tânia Valente, investigadora no CESEM – Universidade Nova e membro do Coro Gulbenkian, dedicado ao compositor Gustavo Romanoff Salvini. Este videoclip servirá para a divulgação da música deste compositor em conferências académicas. https://www.youtube.com/watch?v=oQIszf5SSac

Visitas de estudo

No dia 2 Fevereiro, realizou-se 1 visita aos jardins do Palácio Fronteira a 4 alunos da Escola de Jardinagem e Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa.

No dia 14 Fevereiro, realizou-se 1 visita aos jardins do Palácio Fronteira a 10 alunos da Escola de Jardinagem e Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa.

No dia 28 de Março, realizou-se 1 visita guiada ao Palácio Fronteira e Jardins, por Ana Duarte Rodrigues, a alunos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa.

Nos dias 5 e 26 de Abril e 4 de Maio, realizaram-se 3 visitas ao Palácio Fronteira e seus Jardins, a cerca de 40 alunos, do projecto “Monsanto Integra”, dinamizado pelas instituições: CERCI de Lisboa, Instituto Condessa de Rilvas (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental e APCL – Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa.

Nos dias 20 de Abril e 17 de Outubro, realizaram-se 2 visitas “Descobrir os Jardins do Palácio Fronteira”, por Rita Marques e Margarida Sá Domingues.

No dia 15 de Maio, realizou-se 1 visita guiada ao Palácio Fronteira e Jardins, por Vanda Anastácio, a 16 alunos da Brigham Young University (Provo, Utah, USA).

No dia 5 Julho, realizou-se 1 visita aos jardins do Palácio Fronteira a 7 alunos da APAV.

Apoio mecenático através da cedência de espaços e apoio logístico a realizações culturais e de defesa do Património

No dia 6 de Janeiro, cedência de espaço para a realização da terceira Tarde Exclusiva para Sócios, subordinada ao tema “Os Reis do Palácio Fronteira”, a cargo de Vanda Anastácio, pelos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

Nos dias 2 de Fevereiro, 1 de Março, 27 de Março, 13 de Julho, 21 de Setembro, 15 e 27 de Novembro, cedência de espaço para realização de reuniões de trabalho da Direcção da Associação Portuguesa das Casas Antigas.

Nos dias 7 de Fevereiro, 6 de Abril, 26 de Maio e 22 de Junho, 4 de Julho, 3 de Novembro, cedência de espaço para realização de reuniões de trabalho da Direcção do Instituto da Nobreza Portuguesa.

No dia 30 de Março, cedência do espaço à Associação dos Amigos da FCFA para realização do Concerto de Matilde Loureiro (violino) e Bárbara Costa (piano) “Impressões (Do Imaginário Romântico ao Impressionismo)”, com obras de Johanes Brahms, Clara Schuman, Antonin Dvořák, Fritz Kreisler, Joseph Maurice e Claude Debussy.

No dia 3 de Maio, cedência da Sala das Batalhas para a realização da Assembleia Geral da Associação dos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

No dia 7 de Maio, cedência do Palácio Fronteira, para a final da entrega dos Prémios do III Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa, concurso de âmbito nacional de excelência interpretativa, organizado pela “Compasso Supremo Associação” e pela “Camerata Atlântica”.

No dia 22 de Maio, cedência do Palácio Fronteira, para a entrega dos prémios do projecto SOS-Azulejo 2016.

No dia 25 de Maio, cedência de espaços para a realização no Palácio Fronteira do Jantar/Debate com o Senhor Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, com o tema “Cultura e Património: alguns desafios”, pelos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

No dia 19 de Junho, a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna cedeu o espaço do Palácio Fronteira ao GECORPA – Grémio do Património e a Comissão Organizadora do Fórum do Património 2017, para realização da Conferência: A Tutela Jurisdicional na Defesa do Património Cultural Construído.

No dia 21 de Junho, cedência da Sala das Batalhas para a realização da Assembleia Geral da Associação Portuguesa das Casas Antigas.

No dia 27 de Junho, cedência do espaço do pátio exterior do Palácio Fronteira para realização da “Feira sem ladra / Marché sans puces / Flealess Market”, organizada pela Associação dos Amigos da FCFA.

No dia 28 de Junho, cedência de espaços para realização pela Associação dos Amigos da FCFA de um Workshop degustativo Botânica Gourmet, a cargo de Luís Mendonça de Carvalho que contou com o apoio da Câmara Municipal de Ponte de Sor e da Associação Comercial e Industrial de Ponte de Sor.

No dia 29 de Junho, cedência do Palácio Fronteira, para o lançamento da obra O Processo dos Távoras – A Revisão – Instauração, depoimentos e sentenças, de Guilherme G. de Oliveira Santos, Leandro Correia e Roberto Carlos Reis, da Editora Caleidoscópio. Este lançamento contou com a apresentação de Maria do Rosário Morujão.

No dia 4 de Julho, cedência da Sala das Batalhas para a realização da Assembleia Geral do Instituto da Nobreza Portuguesa.

No dia 24 de Setembro, cedência de espaços do pátio exterior do Palácio Fronteira para realização da “II Feira sem ladra / Marché sans puces / Flealess Market”, pela Associação dos Amigos da FCFA.

No dia 28 de Setembro, aluguer da Sala das Batalhas do Palácio Fronteira, para o lançamento do livro Memórias que vieram ter comigo, de Maria José Costa Félix, editado pela Althum.com. Este lançamento contou com a apresentação de Luísa Beltrão e com um momento musical a cargo de Luísa Amaro, Rodrigo Costa Félix e António Vasco Moraes.

No dia 24 de Outubro, cedência de espaços para a realização no Palácio Fronteira do Jantar/Debate com Alexandre Castro Caldas, neurologista e actual director do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, com o tema “O Cérebro e a Música”, pelos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

No dia 30 de Outubro, cedência de espaços para a realização do concerto “A Causa da Música”, seguido de jantar, com a pianista Luisa Tender, que interpretou as Variações de Goldberg (BWV 988), para angariação de fundos para o restauro do tecto da Sala dos Painéis do Palácio Fronteira, pelos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

A 7 de Novembro, cedência de espaços para a realização do II Colóquio “O FIO DA MEMÓRIA: As Artes Decorativas no Palácio Fronteira e em Palácios Setecentistas da Região de Lisboa”, pelos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

No dia 24 Novembro, cedência de espaços e apoio à realização da 3ª edição do Jantar de beneficiência WANALEA “Eles preocupam-se com as Crianças”, organizado pela ADDHU – Associação de Defesa dos Direitos Humanos. Este jantar teve como Padrinhos a Jornalista Fernanda Freitas e Dom José Masarenhas, Presidente do Conselho Directivo da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

No dia 28 de Novembro, cedência de espaços para a realização do concerto de piano de Lucian Gheju, pelos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

No dia 29 de Novembro, cedência de espaços para a realização da quarta Tarde Exclusiva para Sócios, que constou de uma conferência sobre uma instalação contemporânea “Arte e Memória no Feminino – Uma Instalação dos Anos 70” na qual se encontram referências ao património cultural das Casas de Fronteira e Alorna, a cargo de Conceição Tavares, pelos Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

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